quarta-feira, 25 de julho de 2012

Artigo - Educação para a Paz: Um caminho necessário


Marcelo Malizia Cabral, Juiz de Direito 
Coordenador da Campanha de Educação para a Paz da Central de 
Conciliação e Mediação da Comarca de Pelotas 
(mmcabral@tj.rs.gov.br  – conciliacaopelotas.blogspot.com).



Após a superação do uso da força, a autocomposição foi o modo mais civilizado e democrático de resolução de conflitos e assim a humanidade conduzia, nos primórdios, a solução de suas divergências: por meio do diálogo, do conhecimento e do reconhecimento das razões do outro, da negociação.


Os meios mais disseminados de autocomposição são a negociação, onde os interessados procuram a solução de uma pendência por meio do diálogo, mesmo sem a intervenção de um terceiro, bem como a conciliação e a mediação, onde o acordo é facilitado por uma terceira pessoa imparcial.

A delegação da solução de um conflito ao Estado ocorria somente quando esses caminhos não surtiam efeito: procurava-se, então, a prestação da jurisdição pelo Poder Judiciário.

Ocorre que essa lógica foi sendo gradativamente invertida e os cidadãos passaram a entregar a solução de seus conflitos diretamente ao Poder Judiciário, sem mesmo tentarem previamente a obtenção do consenso amigavelmente.

A consequência dessa realidade foi a judicialização excessiva dos conflitos da sociedade e a sobrecarga do sistema judiciário.

Entretanto, a solução de um conflito por meio de autocomposição afigura-se, em regra, de um lado, mais rápida e informal e, de outro, menos burocrática e onerosa aos cofres públicos.

Em inúmeras situações, igualmente, resolver-se um conflito por meio do diálogo, da conciliação ou da mediação é o caminho mais adequado, seguro, eficaz e eficiente.

Deste modo, é urgente desenvolver-se a cultura da paz, conscientizando-se as pessoas de que devem procurar, antes de mais nada, alcançar o entendimento por meio da conversa amigável, ouvindo e procurando compreender as razões do outro.

Exatamente com o objetivo de promover a educação para a solução pacífica de conflitos, a Central de Conciliação e Mediação da Comarca de Pelotas está lançando Campanha de Educação para a Paz com o lema “Conversando a gente se Entende”.

A campanha será desenvolvida mediante a realização de palestras, diálogos e oficinas em escolas, empresas, sindicatos, associações de moradores, comunidades e grupos sociais em geral e integra uma série de ações de conscientização da comunidade sobre a importância da conciliação e da mediação como formas adequadas, céleres, seguras e eficientes de resolução de conflitos.

Os encontros serão coordenados pelos Conciliadores e Mediadores que atuam na Central de Conciliação e Mediação e podem ser solicitados pelo e-mail conciliamediaplt@tj.rs.gov.br.

Além de educar para a paz, a campanha busca incentivar as comunidades a organizarem mecanismos de resolução de conflitos e de pacificação social por meio de núcleos comunitários de conciliação e mediação.

Educando para a paz, procura-se empoderar e incentivar as pessoas e as comunidades ao diálogo e à busca do entendimento e da paz, reservando-se o recurso ao Poder Judiciário a mecanismo de retaguarda, para aquelas situações em que não seja possível obter a solução do conflito por autocomposição.

Educação para a Paz: um caminho necessário !


quinta-feira, 19 de julho de 2012

CENTRAL DE CONCILIAÇÃO E MEDIAÇÃO DE PELOTAS LANÇA CAMPANHA DE EDUCAÇÃO PARA A PAZ

A Central de Conciliação e Mediação da Comarca de Pelotas está lançando Campanha de Educação para a Paz com o lema “Conversando a gente se entende”.


A intenção da Central é promover a cultura da paz e conscientizar a comunidade para a importância do diálogo como meio de promover o entendimento e a pacificação social.


De acordo com o Juiz Coordenador da Central de Conciliação e Mediação da Comarca de Pelotas, Marcelo Malizia Cabral, "é fundamental despertar a consciência das pessoas para a importância da solução pacífica de conflitos, o que pode ocorrer por meio do diálogo, da conciliação e da mediação, produzindo-se entendimento e paz nas comunidades".


A campanha será desenvolvida mediante a realização de palestras, diálogos e oficinas em escolas, empresas, sindicatos, associações de moradores, comunidades e grupos sociais em geral.


Os encontros serão coordenados pelos Conciliadores e Mediadores que atuam na Central de Conciliação e Mediação e podem ser solicitados pelo e-mail conciliamediaplt@tj.rs.gov.br ou pelo telefone (53) 32794900, ramal 1735.


Educação para a Paz - A campanha integra uma série de ações de conscientização da comunidade sobre a importância da conciliação e da mediação como formas adequadas, céleres, seguras e eficientes de resolução de conflitos.


Essas atividades de informação da comunidade sobre acesso à justiça, cidadania e meios alternativos de resolução de conflitos são recomendadas pela Resolução n.º 125/2010, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), e inserem-se no Núcleo de Educação e Cidadania da Central de Conciliação e Mediação da Comarca de Pelotas.


Sobre a Central de Conciliação e Mediação da Comarca de Pelotas - Criada pela Resolução n.º 872/2011 do Conselho da Magistratura, órgão do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul e instalada em 1.º de julho de 2011, a Central tem por objetivo promover a solução de conflitos por meio de conciliação e mediação, bem como educar para a cultura da paz.


Para tanto, os juízes que atuam nas Varas Cíveis e no Juizado Especial Cível podem encaminhar os interessados a uma tentativa de solução amigável ao conflito com a participação de um facilitador – o conciliador ou o mediador, por iniciativa própria ou atendendo solicitação dos interessados.


Além de promover a conciliação e a mediação processual, a Central também prestará serviços aos cidadãos interessados em resolver algum conflito por meio do diálogo antes do ajuizamento de uma ação judicial – conciliação e mediação pré-processual.


Essas modalidades de resolução de conflitos serão oferecidas gratuitamente a toda a comunidade no próprio Foro de Pelotas e também por meio dos Postos Avançados de Justiça Comunitária que estão sendo criados em parceria com entidades e instituições conveniadas.


Postos de Justiça Comunitária - Destinados ao atendimento da comunidade em geral, esses Postos constituem unidades do Poder Judiciário situadas bem próximas da população, de acesso rápido, gratuito e sem burocracia.


Nos Postos de Justiça Comunitária os cidadãos podem buscar a solução dos conflitos em que estejam envolvidos por meio do diálogo antes mesmo do ajuizamento de uma ação judicial.


Realizado o pedido de tentativa de resolução de conflito, o Posto de Justiça Comunitária convida os demais envolvidos para uma tentativa de acordo, o que ocorre com o auxílio de um conciliador ou de um mediador, conforme o caso.


Quando obtido o acordo, este pode ser homologado pelo juiz de direito coordenador da Central e possui força de título executivo judicial. Não obtida a solução do caso pelo diálogo entre os envolvidos, os interessados são orientados a buscar a resolução do conflito pela via da ação judicial ou por outra que lhe pareça mais adequada.


Nesse primeiro ano de atividades a Central instalou Posto de Justiça Comunitária em Turuçu, em parceria com os poderes Executivo e Legislativo daquele Município (Rua Bruno Harter, n.º 7, Turuçu, RS, CEP 96148-000, fone 53-32771159, e-mail justicacomunitariaturucu@yahoo.com.br).


As instituições e comunidades interessadas em sediar um Posto de Justiça Comunitária devem manifestar o interesse por meio eletrônico para o endereço conciliamediaplt@tj.rs.gov.br, após o que receberão questionário e informações adicionais.


Blog – Buscando primar pela transparência e facilitar o acesso da população à justiça, a Central lançou seu blog, onde pode ser conferida a íntegra dos resultados das audiências e das pesquisas de satisfação, mês a mês, bem como as demais atividades da Central. Seu endereço é conciliacaopelotas.blogspot.com


Contato - O atendimento na Central é realizado de segundas a sextas-feiras, das 9h às 18h, na sala 706 do Foro de Pelotas, 7.º andar, na Avenida Ferreira Viana, n.º 1134, telefone (53) 32794900, ramal 1735, e-mail conciliamediaplt@tj.rs.gov.br.

quarta-feira, 11 de julho de 2012

CENTRAL DE CONCILIAÇÃO E MEDIAÇÃO DE PELOTAS COMEMORA UM ANO DE ATIVIDADES E DIVULGA BALANÇO



No momento que comemora um ano de atividades - completados em 1.º/7 - a Central de Conciliação e Mediação da Comarca de Pelotas apresenta balanço de seu primeiro ano de atuação.

Estatísticas das audiências de conciliação em fase processual - Nesse primeiro ano de atividade, a Central realizou 1.542 audiências, logrando a realização de acordo em 305 processos, o que representa um índice de 19,78% de êxito nas conciliações. Os acordos somaram R$ 3.556.677,13.

Em 52 casos a audiência de conciliação não chegou a ser realizada porque as partes encontraram-se antes mesmo da solenidade e noticiaram o acordo nos autos. Esses acordos somaram R$ 272.906,20.

As audiências até agora realizadas envolveram apenas casos em que já havia processos em andamento do Foro.
Inauguração do Posto de Justiça 
Comunitária de Turuçu, em Turuçu, 
RS, em 25.5.2012.

Pesquisa de satisfação de partes e advogados – Com o objetivo de medir a satisfação dos usuários e implementar melhorias na prestação do serviço, ao fim das audiências as partes e advogados são convidados a preencher pesquisa de satisfação, sem que haja necessidade de identificação.

Nesse primeiro ano foram ouvidas 491 partes e 416 advogados. A avaliação de ambos os grupos foi positiva.

Para mais de 95% dos entrevistados, a atuação dos conciliadores foi muito boa ou boa e mais de 80% dos participantes declararam que a experiência conciliatória os auxiliará na solução pacífica de outros conflitos.
Equipe da Central 
que atuou no Projeto 
Ronda da Cidadania em 30.6.2012, 
no Sest/Senat, em Pelotas, RS.

Conciliadores e Mediadores – A Central conta com 69 conciliadores e 2 mediadores voluntários que foram selecionados e capacitados ao longo de 2011 pelo Tribunal de Justiça (TJRS), pela Escola Superior da Magistratura (ESM) e pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), todos com formação em curso superior de Direito ou outras ciências humanas.


Atividades Informativas e Educativas – Dentro do Núcleo de Educação e Cidadania, a Central promoveu palestras e atividades informativas sobre seu funcionamento por meio da participação no Projeto Ronda da Cidadania e também mediante a realização de palestras a estudantes de direito de Pelotas.


Postos de Justiça Comunitária - Destinados ao atendimento da comunidade em geral, esses Postos constituem unidades do Poder Judiciário situadas bem próximas da população, de acesso rápido, gratuito e sem burocracia.

Nos Postos de Justiça Comunitária os cidadãos podem buscar a solução dos conflitos em que estejam envolvidos por meio do diálogo antes mesmo do ajuizamento de uma ação judicial.
Acadêmicos de Direito conhecendo 
a Central de Conciliação de Mediação, 
no Foro de Pelotas, em 21.5.2012.
Realizado o pedido de tentativa de resolução de conflito, o Posto de Justiça Comunitária convida os demais envolvidos para uma tentativa de acordo, o que ocorre com o auxílio de um conciliador ou de um mediador, conforme o caso.

Quando obtido o acordo, este pode ser homologado pelo juiz de direito coordenador da Central e possui força de título executivo judicial. Não obtida a solução do caso pelo diálogo entre os envolvidos, os interessados são orientados a buscar a resolução do conflito pela via da ação judicial ou por outra que lhe pareça mais adequada.

Nesse primeiro ano de atividades a Central instalou Posto de Justiça Comunitária em Turuçu, em parceria com os poderes Executivo e Legislativo daquele Município (Rua Bruno Hartear, n.º 7, Turuçu, RS, CEP 96148-000, fone 53-32771159, e-mail justicacomunitariaturucu@yahoo.com.br).

As instituições e comunidades interessadas em sediar um Posto de Justiça Comunitária devem manifestar o interesse por meio eletrônico para o endereço conciliamediaplt@tj.rs.gov.br, após o que receberão questionário e informações adicionais.


Blog – Buscando primar pela transparência e facilitar o acesso da população à justiça, a Central lançou seu blog, onde pode ser conferida a íntegra dos resultados das audiências e das pesquisas de satisfação, mês a mês, bem como as demais atividades da Central. Seu endereço é conciliacaopelotas.blogspot.com
Equipe de Conciliadores
 e o Juiz Coordenador da 
Central de Conciliação e Mediação 
da Comarca de Pelotas

Metas para o segundo ano – Além de manter a disponibilização de pauta de audiências para as Varas Cíveis e Juizado Especial Cível da Comarca de Pelotas, a Central pretende iniciar as atividades de conciliação e mediação pré-processual, com atendimento direto às pessoas interessadas em resolver conflitos antes mesmo do ajuizamento de uma ação judicial, bem como inaugurar novos Postos de Justiça Comunitária.

A realização de sessões de mediação e de atividades informativas e educativas sobre conciliação, mediação e acesso à justiça também deverão ser contempladas pela Central no ano vindouro.

Sobre a Central de Conciliação e Mediação da Comarca de Pelotas - Criada pela Resolução n.º 872/2011 do Conselho da Magistratura, órgão do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul e instalada em 1.º de julho de 2011, a Central tem por objetivo promover a solução de conflitos por meio de conciliação e mediação, bem como educar para a cultura da paz.

Para tanto, os juízes que atuam nas Varas Cíveis e no Juizado Especial Cível podem encaminhar os interessados a uma tentativa de solução amigável ao conflito com a participação de um facilitador – o conciliador ou o mediador, por iniciativa própria ou atendendo solicitação dos interessados.

Além de promover a conciliação e a mediação processual, a Central também prestará serviços aos cidadãos interessados em resolver algum conflito por meio do diálogo antes do ajuizamento de uma ação judicial – conciliação e mediação pré-processual. 

Essas modalidades de resolução de conflitos serão oferecidas gratuitamente a toda a comunidade no próprio Foro de Pelotas e também por meio dos Postos Avançados de Justiça Comunitária que estão sendo criados em parceria com entidades e instituições conveniadas. 


Como participar – Todo o cidadão que seja parte em algum processo nas áreas cível ou do juizado especial cível e que deseje tentar resolver o conflito por meio da conciliação pode solicitar ao Juiz da causa, por meio de seu advogado, a remessa do processo para a Central de Conciliação e Mediação para a realização de audiência conciliatória. Em breve a Central também estará prestando atendimento pré-processual diretamente à comunidade. 


Contato - O atendimento na Central é realizado de segundas a sextas-feiras, das 9h às 18h, na sala 706 do Foro de Pelotas, 7.º andar, na Avenida Ferreira Viana, n.º 1134, telefone (53) 32794900, ramal 1735, e-mail conciliamediaplt@tj.rs.gov.br.



terça-feira, 3 de julho de 2012

Pesquisa de Opinião - Opinião dos Advogados - Junho 2012











Pesquisa de Opinião - Opinião das Partes - Junho 2012













ESTATÍSTICA DO MÊS DE JUNHO DE 2012 - CONCILIAÇÕES EM EXECUÇÕES FISCAIS SEGUNDAS-FEIRAS


PODER JUDICIÁRIO DO RIO GRANDE DO SUL
COMARCA DE PELOTAS – CENTRAL DE CONCILIAÇÃO E MEDIAÇÃO
ESTATÍSTICA DO MÊS DE JUNHO DE 2012
AUDIÊNCIAS EM FASE PROCESSUAL – CONCILIAÇÕES EM EXECUÇÕES FISCAIS
SEGUNDAS-FEIRAS
1. Audiências realizadas: 96

2. Acordos obtidos em audiência: 6
2.1 Valor total de obrigações de pagar resultantes dos acordos: R$97.964,23

3. Acordos noticiados nos autos ou informados pela parte, realizados entre a data da designação e da realização de audiência: 6
3.1 Valor total de obrigações de pagar resultantes dos acordos: R$27.422,87

4. Audiências em que não houve acordo: 84
4.1 Encontravam-se todos os interessados presentes: 20
4.2 Não se encontravam todos os interessados presentes: 64

5. Percentual de acordos considerando o total de audiências realizadas: 12,5%

6. Percentual de acordos considerando unicamente as audiências em que todos os interessados encontravam-se presentes: 37,5%

ESTATÍSTICA DO MÊS DE JUNHO DE 2012 - PAUTA GERAL (CÍVEL E FAMÍLIA) QUINTAS-FEIRAS


PODER JUDICIÁRIO DO RIO GRANDE DO SUL
COMARCA DE PELOTAS – CENTRAL DE CONCILIAÇÃO E MEDIAÇÃO
ESTATÍSTICA DO MÊS DE JUNHO DE 2012
AUDIÊNCIAS EM FASE PROCESSUAL – PAUTA GERAL (CÍVEL E FAMÍLIA)
QUINTAS-FEIRAS
1. Audiências realizadas: 41

2. Acordos obtidos em audiência: 3
2.1 Valor total de obrigações de pagar resultantes dos acordos: R$21.567,94

3. Acordos noticiados nos autos ou informados pela parte, realizados entre a data da designação e da realização de audiência: -
3.1 Valor total de obrigações de pagar resultantes dos acordos: -

4. Audiências em que não houve acordo: 38
4.1 Encontravam-se todos os interessados presentes: 14
4.2 Não se encontravam todos os interessados presentes: 24

5. Percentual de acordos considerando o total de audiências realizadas: 7,31%

6. Percentual de acordos considerando unicamente as audiências em que todos os interessados encontravam-se presentes: 17,64%

segunda-feira, 2 de julho de 2012

CENTRAL DE CONCILIAÇÃO E MEDIAÇÃO DA COMARCA DE PELOTAS PARTICIPA DO PROJETO RONDA DA CIDADANIA



A equipe da Central de Conciliação e Mediação da Comarca de Pelotas esteve presente na 43ª edição do Projeto Ronda da  Cidadania, evento que aconteceu no último sábado (30/6), nas dependências do SEST/SENAT, em Pelotas.

Estiveram presentes no evento o Juiz Coordenador da Central de Conciliação e Mediação da Comarca de Pelotas, Marcelo Malizia Cabral, o Secretário da Central, Ronaldo Barbosa da Silva, o Mediador Henrique Alam de Mello de Souza e Silva e as Conciliadoras Aline Lopes Bergmann, Ana Paula Henrique de Campos, Maria Beatriz dos Santos da Conceição, Maria de Lurdes Cassol, Solange Tessmer e Vera Maria Correa.
 
Durante todo o dia, a equipe de trabalho da Central prestou atendimento ao público e distribuiu material informativo sobre conciliação e mediação.

A atividade integra uma série de atividades de conscientização da comunidade sobre a importância da conciliação e da mediação como formas adequadas, céleres, seguras e eficientes de resolução de conflitos.

Essas atividades de informação da comunidade sobre acesso à justiça, cidadania e meios alternativos de resolução de conflitos são recomendadas pela Resolução n.º 125/2010, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), e inserem-se no Setor de Cidadania da Central de Conciliação e Mediação.

Para o Juiz Coordenador da Central, Marcelo Malizia Cabral, a participação dos conciliadores e mediadores na Ronda da Cidadania possui grande relevância na medida em que possibilita um trabalho de educação e conscientização da sociedade quanto à possibilidade de a conciliação e a mediação produzirem entendimento e paz nas comunidades.

De acordo com Ronaldo Barbosa da Silva, Secretário da Central, a experiência foi de grande valor e enfatiza: “Vejo como uma experiência enriquecedora, na medida em que dediquei meu tempo para servir às pessoas”.
Segundo a conciliadora Ana Paula Henrique de Campos as setes horas dedicadas à Ronda foram muito gratificantes e, complementa:   “Tudo que faço na vida é com muita força de vontade, com alegria e com respeito ao próximo.  Quando disponibilizo um pouco do meu tempo para com o próximo,  sinto-me mais  útil, produtiva  e feliz.  Só tenho a agradecer a oportunidade  de ter participado da Ronda”.

Sobre a Central de Conciliação e Mediação da Comarca de Pelotas - Criada pela Resolução n.º 872/2011 do Conselho da Magistratura, órgão do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul e instalada em 1.º de julho de 2011, a Central tem por objetivo promover a solução de conflitos por meio de conciliação e mediação.

Para tanto, os juízes que atuam nas Varas Cíveis, de Família e no Juizado Especial Cível podem encaminhar os interessados a uma tentativa de solução amigável ao conflito com a participação de um facilitador – o conciliador ou o mediador –, por iniciativa própria ou atendendo solicitação dos interessados.

Além de promover a conciliação e a mediação processual, a Central também prestará serviços aos cidadãos interessados em resolver algum conflito por meio do diálogo antes do ajuizamento de uma ação judicial – conciliação e mediação pré-processual.

Essas modalidades de resolução de conflitos serão oferecidas gratuitamente a toda a comunidade, em breve, no Foro e também por intermédio dos Postos Avançados de Justiça Comunitária que serão criados em parceria com entidades e instituições conveniadas, sendo que o primeiro foi instalado no Município de Turuçu no último mês de maio.

Postos de Justiça Comunitária - Destinados ao atendimento da comunidade em geral, esses Postos constituirão unidades do Poder Judiciário situadas bem próximos da população, de acesso rápido, gratuito e sem burocracia.

Nos Postos de Justiça Comunitária o cidadão poderá buscar a solução dos conflitos em que estejam envolvidos por meio do diálogo antes mesmo do ajuizamento de uma ação judicial.

Realizado o pedido de tentativa de resolução de conflito, o Posto de Justiça Comunitária convidará os demais envolvidos para uma tentativa de acordo, o que se dará com o auxílio de um conciliador ou de um mediador, conforme o caso.

Quando obtido o acordo, este poderá ser homologado pelo juiz de direito coordenador da Central e terá força de título executivo judicial. Não obtida a solução do caso pelo diálogo dos envolvidos, os interessados serão orientados a buscar a resolução do conflito pela via da ação judicial ou por outra que lhe pareça mais adequada.

As instituições e comunidades interessadas em sediar um Posto de Justiça Comunitária devem manifestar o interesse por meio eletrônico para o endereço conciliacaoplt@tj.rs.gov.br, após o que receberão questionário e informações adicionais.

Dados estatísticos - Os dados estatísticos referentes aos primeiros meses de atividades da Central de Conciliação e Mediação da Comarca de Pelotas podem ser conhecidos em seu blog, no endereço conciliacaopelotas.blogspot.com