A Central de Conciliação e Mediação e a Direção do Foro de
Pelotas promoveram, na última
segunda-feira, 21/5, palestra com o tema "Conciliação: Acredite nesta
ideia. Um modo democrático, seguro, rápido e econômico de resolver
conflitos", realizada no Salão do Tribunal do Júri do Foro de Pelotas, bem
como visita guiada às dependências do Foro.
Os estudantes foram recebidos pelo Juiz de Direito Diretor do Foro
de Pelotas, José Antônio Dias da Costa Moraes, que explanou sobre a estrutura
geral do Foro e pelo Juiz de Direito Coordenador da Central de Conciliação e
Mediação de Pelotas, Marcelo Malizia Cabral, que proferiu palestra sobre acesso
à justiça, com ênfase nos meios alternativos de resolução de conflitos.
Segundo
o palestrante, além de divulgar as atividades da Central de Conciliação e
Mediação, a ação busca mostrar as vantagens da conciliação e da mediação para
dos futuros profissionais, de modo a valorizar a cultura da solução pacífica e
dialogada de conflitos.
Essas atividades de informação da comunidade sobre acesso à
justiça, cidadania e meios alternativos de resolução de conflitos são
recomendadas pela Resolução n.º 125/2010, do Conselho Nacional de Justiça
(CNJ), e inserem-se no Setor de Cidadania da Central de Conciliação e Mediação.
Sobre a Central de Conciliação e Mediação da
Comarca de Pelotas - Criada pela Resolução n.º 872/2011 do Conselho da Magistratura,
órgão do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul e instalada em 1.º de julho
de 2011, a Central tem por objetivo promover a solução de conflitos por meio de
conciliação e mediação.
Para tanto, os juízes que atuam nas Varas Cíveis, de Família e no
Juizado Especial Cível podem encaminhar os interessados a uma tentativa de
solução amigável ao conflito com a participação de um facilitador – o
conciliador ou o mediador –, por iniciativa própria ou atendendo solicitação
dos interessados.
Além de promover a conciliação e a mediação processual, a Central
também prestará serviços aos cidadãos interessados em resolver algum conflito
por meio do diálogo antes do ajuizamento de uma ação judicial – conciliação e
mediação pré-processual.
Postos de Justiça Comunitária - Destinados ao atendimento da comunidade em
geral, esses Postos constituirão unidades do Poder Judiciário situadas bem
próximos da população, de acesso rápido, gratuito e sem burocracia.
Nos Postos de Justiça Comunitária o cidadão poderá buscar a
solução dos conflitos em que estejam envolvidos por meio do diálogo antes mesmo
do ajuizamento de uma ação judicial.
Realizado o pedido de tentativa de resolução de conflito, o Posto
de Justiça Comunitária convidará os demais envolvidos para uma tentativa de
acordo, o que se dará com o auxílio de um conciliador ou de um mediador,
conforme o caso.
Quando obtido o acordo, este poderá ser homologado pelo juiz de
direito coordenador da Central e terá força de título executivo judicial. Não
obtida a solução do caso pelo diálogo dos envolvidos, os interessados serão
orientados a buscar a resolução do conflito pela via da ação judicial ou por
outra que lhe pareça mais adequada.
As instituições e comunidades interessadas em sediar um Posto de
Justiça Comunitária devem manifestar o interesse por meio eletrônico para o
endereço conciliacaoplt@tj.rs.gov.br, após o que receberão
questionário e informações adicionais.
Dados estatísticos - Os dados estatísticos
referentes aos primeiros meses de atividades da Central de Conciliação e
Mediação da Comarca de Pelotas podem ser conhecidos em seu blog, no endereço
conciliacaopelotas.blogspot.com