O
Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS), por meio do Núcleo Permanente
de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos do Tribunal de Justiça do Estado
do Rio Grande do Sul (NUPEMEC/TJRS), capacitou 21 novos mediadores para atuarem
no Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania Regional de Pelotas
(CEJUSC), com curso presencial de 40 horas, realizado de 12 a 16 de dezembro,
nas dependências do Foro da Comarca de Pelotas.
A
capacitação foi promovida pelo NUPEMEC e ministrada pelos instrutores
supervisores de mediação capacitados pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e
NUPEMEC/TJRS Henrique Alam de Mello de Souza e Silva, Maria Inês Alves de Campos
e Vanessa Souza da Silva.
Os
novos mediadores ainda participarão de estágio supervisionado e atuarão junto ao
CEJUSC de Pelotas e às Comarcas de Arroio Grande, Canguçu, Pinheiro Machado e
São Lourenço, atendendo casos enviados pelos juízes das varas cíveis das
comarcas.
Novos Mediadores passarão a atuar na região no ano de 2017 |
De
acordo com o Juiz de Direito Coordenador do CEJUSC Regional de Pelotas, Marcelo
Malizia Cabral, “a regionalização do CEJUSC Pelotas é uma vitória para todos os
jurisdicionados abrangidos, porque terão outra opção para solucionar seus
conflitos, além da via já conhecida da sentença”. Malizia enfatizou que “a
mediação costuma ser uma excelente forma da construção da paz entre as pessoas,
porque o processo judicial pode acirrar ainda mais os ânimos, com audiências,
prazos e recursos. A conversa com o mediador auxilia a que os envolvidos busquem
soluções que satisfaçam os interesses de todos”.
O
curso básico para mediadores segue as diretrizes da Resolução n.º 125/2010 do
CNJ (que dispõe sobre a Política Judiciária Nacional de tratamento adequado dos
conflitos de interesses no âmbito do Poder Judiciário). Mas, segundo os
instrutores supervisores, vai além de atender a uma metodologia: para eles, “o
que mais se ouve dos depoimentos dos alunos é que a capacitação os encoraja para
perceberem que o conflito pode ser uma oportunidade de crescimento e mudança.
Somente assim é que poderão auxiliar outras pessoas a melhor manejarem as
disputas de interesses apresentados nos casos de mediação”.
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