Num
café da manhã no 4º BPM, na
manhã da sexta-feira, 15/03, mulheres
em situação de violência e instituições parceiras, reuniram-se
para estreitar laços.
A
Rede
de Proteção da Mulher,
que
promoveu
o
encontro de acolhimento, reuniu vários
integrantes da Rede com mulheres em situação de violência.
Fala do Comandante do 4º BPM de Pelotas, Eduardo Perachi |
O
CEJUSC participou do encontro com as presenças do Juiz Coordenador,
Marcelo Malizia Cabral, a servidora responsável pelo Centro, Marília
Reis Gonçalves, e a Mediadora Judicial, Ana Paula Henrique de
Campos.
Juiz Coordenador do CEJUSC, Marcelo Malizia Cabral, falando aos participantes |
Na
ocasião o Juiz Coordenador do
Centro
falou às mulheres destacando a importância do encontro e das ações
de proteção e
que as pessoas, especialmente
os homens,
devem aprender a viver sem a imposição da força e
da violência.
Malizia destacando a importância da resolução pacífica dos conflitos |
A
Mediadora Ana Paula e a Servidora Marília, disponibilizaram
atendimentos e orientações jurídicas.
Equipe do CEJUSC participando do Evento |
A
prefeita
Paula Mascarenhas
falou
sobre não aceitar a violência contra mulheres, especialmente dentro
de casa.
No
local, onde teve apresentação da banda da Brigada e de Josi e as
Gurias, estiveram mulheres que saíram da Casa de Acolhida Luciety,
usuárias do Centro de Referência e assistidas pela Patrulha Maria
da Penha e autoridades. O objetivo era estreitar laços para que as
mulheres se sentissem mais seguras e com a autoestima elevada para
ajudá-las a sair do ciclo de violência, especialmente mais
confiantes no trabalho da Patrulha Maria da Penha.
Para
a Prefeita é inadmissível que haja violência onde as mulheres
deveriam se sentir mais seguras, que é a própria casa.Ela
também declarou a importância do tratamento do agressor, que já
foi oferecido pelo Município e será retomado. É uma reivindicação
da Rede de Proteção, que entende que apenas as punições não são
suficientes, é preciso que a cultura da violência seja interrompida
pela conscientização. “As mulheres não estão sozinhas, toda a
Rede de Proteção está com vocês. É isso que nos faz mais fortes.
Nada nos derruba”, enfatizou Paula.
Nos
discursos, em comum, a não aceitação da discriminação e de
qualquer forma de violência. A responsável pela Patrulha Maria da
Penha, capitã Caldeira afirmou: “Somos diferentes, mas não
podemos aceitar a desigualdade”. E o juiz Marcelo Malizia Cabral
ponderou: “Precisamos ensinar as pessoas, especialmente homens, a
viver sem a imposição da força”.
O
evento contou com embelezamento das mulheres; brinquedos infláveis
para as crianças que acompanharam as mães; e um café da manhã com
roda de conversa.
Também
participaram da mesa de abertura do evento o secretário Estadual de
Justiça, Cidadania e Direitos Humanos, Catarina Paladini; o
vice-prefeito, Idemar Barz; o secretário da Secretaria Assistência
Social (SAS), Luis Eduardo Longaray; a titular da Delegacia
Especializada no Atendimento à Mulher, Maria Angélica Gentilini da
Silva; a guarda Municipal Nádia; e o tenente-coronel da Brigada,
Eduardo dos Santos Perachi.
“Quando a violência acontece no lugar em que a mulher deveria se sentir mais segura é uma tragédia. Uma tragédia com a qual a gente não pode se conformar”, enfatizou. “Mulheres vítimas de violência que tiveram a coragem, a capacidade interna de reagir a isso, merecem nosso aplauso e têm um papel fundamental na sociedade: mostrar a outras mulheres que não podem se conformar com a violência, principalmente dentro de casa”, reforçou a prefeita.
Texto
retirado, em parte, do site Notícias Pelotas: por Alessandra
Meirelles
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