segunda-feira, 18 de março de 2019

CEJUSC participa da cerimônia que aproximou mulheres em situação de violência da Rede de Proteção


Num café da manhã no 4º BPM, na manhã da sexta-feira, 15/03, mulheres em situação de violência e instituições parceiras, reuniram-se para estreitar laços.
A Rede de Proteção da Mulher, que promoveu o encontro de acolhimento, reuniu vários integrantes da Rede com mulheres em situação de violência.
Fala do Comandante do 4º BPM de Pelotas, Eduardo Perachi 

O CEJUSC participou do encontro com as presenças do Juiz Coordenador, Marcelo Malizia Cabral, a servidora responsável pelo Centro, Marília Reis Gonçalves, e a Mediadora Judicial, Ana Paula Henrique de Campos.
Juiz Coordenador do CEJUSC, Marcelo Malizia Cabral, falando aos participantes

Na ocasião o Juiz Coordenador do Centro falou às mulheres destacando a importância do encontro e das ações de proteção e que as pessoas, especialmente os homens, devem aprender a viver sem a imposição da força e da violência.
Malizia destacando a importância da resolução pacífica dos conflitos

A Mediadora Ana Paula e a Servidora Marília, disponibilizaram atendimentos e orientações jurídicas.
Equipe do CEJUSC participando do Evento

A prefeita Paula Mascarenhas falou sobre não aceitar a violência contra mulheres, especialmente dentro de casa.
No local, onde teve apresentação da banda da Brigada e de Josi e as Gurias, estiveram mulheres que saíram da Casa de Acolhida Luciety, usuárias do Centro de Referência e assistidas pela Patrulha Maria da Penha e autoridades. O objetivo era estreitar laços para que as mulheres se sentissem mais seguras e com a autoestima elevada para ajudá-las a sair do ciclo de violência, especialmente mais confiantes no trabalho da Patrulha Maria da Penha.
Para a Prefeita é inadmissível que haja violência onde as mulheres deveriam se sentir mais seguras, que é a própria casa.Ela também declarou a importância do tratamento do agressor, que já foi oferecido pelo Município e será retomado. É uma reivindicação da Rede de Proteção, que entende que apenas as punições não são suficientes, é preciso que a cultura da violência seja interrompida pela conscientização. “As mulheres não estão sozinhas, toda a Rede de Proteção está com vocês. É isso que nos faz mais fortes. Nada nos derruba”, enfatizou Paula.
Nos discursos, em comum, a não aceitação da discriminação e de qualquer forma de violência. A responsável pela Patrulha Maria da Penha, capitã Caldeira afirmou: “Somos diferentes, mas não podemos aceitar a desigualdade”. E o juiz Marcelo Malizia Cabral ponderou: “Precisamos ensinar as pessoas, especialmente homens, a viver sem a imposição da força”.
O evento contou com embelezamento das mulheres; brinquedos infláveis para as crianças que acompanharam as mães; e um café da manhã com roda de conversa.
Também participaram da mesa de abertura do evento o secretário Estadual de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos, Catarina Paladini; o vice-prefeito, Idemar Barz; o secretário da Secretaria Assistência Social (SAS), Luis Eduardo Longaray; a titular da Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher, Maria Angélica Gentilini da Silva; a guarda Municipal Nádia; e o tenente-coronel da Brigada, Eduardo dos Santos Perachi.

“Quando a violência acontece no lugar em que a mulher deveria se sentir mais segura é uma tragédia. Uma tragédia com a qual a gente não pode se conformar”, enfatizou. “Mulheres vítimas de violência que tiveram a coragem, a capacidade interna de reagir a isso, merecem nosso aplauso e têm um papel fundamental na sociedade: mostrar a outras mulheres que não podem se conformar com a violência, principalmente dentro de casa”, reforçou a prefeita.

Texto retirado, em parte, do site Notícias Pelotas: por Alessandra Meirelles



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