CEJUSC PELOTAS REALIZA CÍRCULO PARA TRATAR DO TEMA "O FEMININO E A PANDEMIA"

 

Os círculos fazem parte de uma política pública de pacificação social desenvolvida pelo Cejusc Regional de Pelotas e do Poder Judiciário.

Durante  este ano foram realizados inúmeros círculos de diálogo abertos à comunidade, tratando de temas como isolamento social, o suicídio e o racismo.

Na tarde desta terça-feira (22), foi realizado mais um círculo de paz online com o tema “O Feminino e a Pandemia”, para tratar de questões das mulheres na pandemia de COVID-19 que assola o mundo. 

O círculo foi aberto pelo Juiz coordenador do Cejusc Regional de Pelotas, Marcelo Malizia Cabral, que ressaltou a necessidade de debater sobre este tema. “Ainda experimentamos muita desigualdade de gênero, de respeito e de reconhecimento. Temos muito que evoluir, ainda violentamos, discriminamos e segregamos. Uma das formas para mudar essa desumanidade é o caminho de reflexão, diálogo e educação, e é para isso que os círculos servem. Espero que essa experiência sirva como uma ferramenta de empoderamento e fortalecimento das mulheres e também como um instrumento para a conscientização dos homens”.

O facilitador Otávio Avendano iniciou o círculo falando sobre o cenário de pandemia, onde, de acordo com pesquisas, o hormônio da ocitocina garante maior imunidade às mulheres contra o novo coronavírus, desta forma muitas mulheres passaram a cuidar de outras pessoas durante os meses de isolamento, assim como a maior parte dos profissionais de saúde são mulheres. "Indivíduos com abundância de ocitocina são pessoas que gostam de abraçar, acolher e aconchegar. Esses são fatores muito próprios da personalidade feminina, a mulher é um ser mais sensível, que tem um olhar mais abrangente e amoroso.”, disse ele. Otávio também comentou sobre o aumento dos índices de violência doméstica devido ao isolamento social. 

Durante o círculo as participantes foram convidadas a refletir sobre as questões do feminino no período de pandemia com o auxílio de perguntas norteadoras feitas pela facilitadora Viviane Aquino. As participantes ponderaram sobre autocuidado, valores fundamentais, os desejos para o futuro e também compartilharam experiências pessoais. 

No encerramento do círculo as participantes falaram sobre os sentimentos despertados pelo encontro e pela troca de experiências e ouviram a música “Depois que Isso Passar”.

PROJETO ACOLHER ORGANIZA CÍRCULO DE CONVERSA COM FAMILIARES DE VÍTIMAS DE HOMICÍDIO

 

Nesta segunda-feira (21), foi realizada a primeira reunião online das facilitadoras de Justiça Restaurativa que atuarão no atendimento a famílias participantes do Projeto Acolher, com o objetivo de organizar e estruturar um círculo de construção de paz que será realizado com familiares de vítimas de homicídio, também de forma virtual. 

A reunião terá continuidade na próxima semana. Os facilitadores do Projeto visam elaborar os círculos com cuidado para que ele seja um instrumento de superação. A expectativa é que o círculo de paz seja realizado em um formato de três duplas de facilitadores para auxiliar os familiares das vítimas. 

Neste primeiro encontro online as participantes do Projeto refletiram sobre a responsabilidade do facilitador, os objetivos do papel e as maneiras de ajudar os familiares que farão parte do círculo. 

“O círculo é uma ferramenta usada para acolher qualquer tipo de dor. Essas famílias têm suas dores, estão passando por um momento de luto, então o círculo vai ser a ferramenta que vai, de alguma maneira, auxiliar as pessoas a seguirem com suas vidas.”, disse Jussara Cruz, facilitadora do Projeto Acolher.

Para o Juiz coordenador do Cejusc Regional de Pelotas, Marcelo Malizia Cabral, os círculos serão importante ferramenta para acolher e auxiliar os familiares de vítimas de homicídio na superação do trauma e da dor da perda.

CEJUSC DESEJA BOAS FESTAS

O CEJUSC Pelotas e o CEJUSC do Cidadão Online desejam a todos os parceiros e colaboradores um Feliz Natal e um próspero Ano Novo. Que venhamos a encher nossos corações de amor, paz, fraternidade e solidariedade.

Boas festas!

FORO REALIZA CELEBRAÇÃO DE FINAL DE ANO ONLINE

 

Com o objetivo de marcar o encerramento de 2020, nesta quarta-feira o Foro da Comarca de Pelotas, em conjunto com o CEJUSC Regional de Pelotas e o CEJUSC do Cidadão On-line, realizou a tradicional celebração de final de ano.

Assim como várias atividades neste ano tão diferente, a confraternização também precisou se adaptar para seguir as medidas de segurança contra a propagação da COVID-19. Por isso, neste final de ano os servidores e estagiários do Foro, bem como mediadores, conciliadores e facilitadores de justiça restaurativa dos CEJUSC de Pelotas e do Cidadão on-line celebraram virtualmente. Dessa forma puderam manter a segurança, mas, ainda assim, confraternizar neste momento especial. 

A celebração foi aberta pelo Juiz Diretor do Foro e Coordenador do Centro Judiciário de Soluções de Conflitos e Cidadania (CEJUSC), Dr. Marcelo Malizia Cabral. “Graças à colaboração recíproca, à compaixão e à empatia, nós conseguimos vencer esse ano. Este 2020 foi muito desafiador, mas nós tínhamos que continuar prestando nosso serviço. Foi um ano também de muita união e superação, creio que todos aqui se superaram e se reinventaram. Descobrimos novos caminhos que ainda não conhecíamos e com a colaboração recíproca e a união das equipes de trabalho nós conseguimos chegar a resultados possíveis e que foram bem satisfatórios.“

Após a abertura, foi realizada uma rodada de falas, onde os participantes foram convidados a comentar sobre o ano de 2020, as adaptações que precisaram ser adotadas, mas também os acontecimentos que merecem ser celebrados. “Foi um ano de muitas dores, perdas, dificuldades e tristeza, mas com certeza cada um de nós conseguiu tirar algo de bom desse ano. Algo que tenha sido motivo de força, de crescimento.”, disse Dr. Marcelo. 

Para Gabrielle Freire, estagiária do CEJUSC, 2020 foi um ano que ensinou sobre resiliência, a capacidade do indivíduo de lidar com problemas, adaptar-se a mudanças e lidar com adversidades. “Fico muito feliz de poder estar ajudando no CEJUSC e vibro a cada acordo porque acredito na conciliação e mediação.”, concluiu. 

“O que eu achei bom foi ter a chance de conhecer tanta gente maravilhosa. Cada vez que tem uma mediação, a gente aprende, é uma experiência muito positiva. A gente vê como está dando resultado. O que o ano trouxe de bom foi essa convivência, se não tivéssemos o advento das audiências online não teríamos conhecido todas essas pessoas, não teríamos essa troca.”, disse Marília Reis Gonçalves, servidora do CEJUSC. Ela também comentou sobre o momento em que a COVID-19 se tornou uma realidade no Estado, quando foi preciso se adaptar para continuar atendendo à demanda.

Luis Henrique Carrasco Tavares, mediador cível atuante no CEJUSC, também comentou sobre a convivência com novas pessoas. Ele refletiu sobre a forma como a internet diminuiu distâncias. “A pandemia nos trouxe, se é que podemos dizer que a pandemia trouxe algo de bom, mas ela permitiu reuniões como essa. O distanciamento é físico, mas virtualmente estamos todos juntos.”

No encerramento da celebração foi compartilhado um vídeo especial com a música Coração Civil, executada pela Orquestra Villa Lobos, de Porto Alegre

FORO DE PELOTAS PROSSEGUE COM MEDIAÇÕES E CONCILIAÇÕES VIRTUAIS

 O Foro da Comarca de Pelotas, por meio do Centro Judiciário de Soluções de Conflitos e Cidadania (CEJUSC), realizou na tarde desta quarta-feira (09) uma sessão de mediação virtual em um processo que tramitava no 2º Juizado da 5ª Vara Cível da Comarca de Pelotas. 

 A sessão de mediação foi conduzida por Karla Caetano Ferreira, Fabiane Manke Duarte e Luiz Henrique Carrasco Tavares, mediadores do TJRS. Toda a sessão foi realizada em ambiente virtual. Após estabelecida uma comunicação produtiva, os interessados no processo chegaram a um acordo.

 Para o Coordenador do Centro Judiciário de Soluções de Conflitos e Cidadania, Dr. Marcelo Malizia Cabral, "é motivo de grande alegria ver o tratamento das questões ligadas às famílias, ocorrendo no ambiente virtual, porque mesmo em tempos de isolamento podemos prosseguir ajudando a comunidade a resolver seus conflitos". afirmou o Magistrado.

Veja como utilizar o serviço:

- CONCILIAÇÃO e MEDIAÇÃO – Você e o Judiciário gaúcho conectados para a solução do seu problema a qualquer hora e lugar.

- O TJRS disponibiliza o caminho da conciliação e da mediação online para solucionar seu problema virtualmente, por meio de um acordo entre as partes. 

- O cidadão mesmo acessa o serviço virtualmente, a qualquer hora e lugar, sem precisar de advogado.  

- Negociando e conciliando, se chega a uma composição que põe fim ao litígio, atendendo os interesses de todos. 

- Basta preencher o formulário com os dados e as informações sobre o problema a ser resolvido. Em até 15 dias a plataforma virtual disponibiliza uma data para sessão de conciliação ou mediação. 

- A conciliação e a mediação podem acontecer antes mesmo do início do processo, na chamada fase pré-processual. Se já houver uma ação em andamento, você pode pedir para conciliar ou iniciar uma mediação a qualquer momento. 

- Com a pandemia e a crise, muitos problemas têm chegado ao Judiciário e podem ter uma solução on-line, mais rápida e simples. 

- Casos como a falta de pagamento do aluguel, da mensalidade da escola, superendividamento ou questões de família, como guarda e pensão, podem ser resolvidos fechando um acordo. 

É conversando que a gente se entende. Mais do que nunca, é tempo de negociar. 

Acesse o formulário on-line:  http://conciliacao.tjrs.jus.br

CÍRCULO DE REFLEXÃO DEBATE O RACISMO

 

Durante a manhã desta quarta-feira (09) foi realizado o primeiro círculo de reflexão sobre racismo, organizado pelo Foro da Comarca de Pelotas, por meio do Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (CEJUSC). Foram mais de três horas de conversa, onde os participantes compartilharam vivências de preconceito e discriminação racial, além de discutir sobre as consequências do racismo e estratégias para combatê-lo. A abertura do círculo foi realizada pelo Juiz Diretor do Foro e Coordenador do Cejusc, Marcelo Malizia Cabral, que destacou a importância de se criarem espaços de reflexão sobre o preconceito e discriminação racial.

Após, os facilitadores Marcelo Cabral, Andréia Caetano e Otavio Avendano convidaram os 12 participantes a refletirem a partir de perguntas norteadoras. O círculo ponderou sobre situações de preconceito vivenciadas por eles e o que pode ser feito para reduzir a discriminação racial nos locais de convívio. Para encerrar a sessão os presentes foram convidados a contar quais sentimentos foram despertados pela reflexão e o que cada um levará consigo após a experiência. O Poder Judiciário acredita em uma sociedade com menos preconceito e violência racial e mais igualdade e respeito. As sessões são abertas ao público em geral. Para participar do círculo os interessados devem enviar um e-mail para o endereço: cejuscplt@tjrs.jus.br