quarta-feira, 29 de maio de 2019

JUSTIÇA RESTAURATIVA É APRESENTADA NO SEMINÁRIO REGIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA


Deu-se início na manhã desta quarta-feira (29), o 1° Seminário Regional de Segurança Pública. O evento ocorre no Auditório Dom Antônio Zattera e prevê atividades até o dia 31 de Maio. Marcelo Malizia Cabral, Diretor do Foro da Comarca de Pelotas e Coordenador do CEJUSC atuou como painelista falando sobre o poder da comunidade na construção da paz, por meio da justiça restaurativa.

Novo Diretor do Foro da Comarca de Pelotas durante fala sobre justiça restaurativa.


O Magistrado Coordenador do CEJUSC falou sobre as experiências de círculos de construção da paz que estão sendo desenvolvidas em Pelotas desde o ano de 2013 para prevenção de conflitos ou tratamento de conflitos. Cabral afirmou que a justiça restaurativa consiste em importante mecanismo para educar crianças, adolescentes e mesmo a comunidade para um convívio com tolerância, respeito ao próximo, respeito às diferenças e com isso criar um ambiente de paz, de não violência nas comunidades.

Durante a fala de Marcelo Malizia, foram apresentados círculos de construção da paz que se desenvolvem nas escolas de Pelotas e também pelo Projeto Bons Vizinhos, nos condomínios construídos pela habitação popular Minha Casa Minha vida.

Círculo da Paz realizado na Escola Joaquim Duval com participantes do Projeto Start.   |   Foto: Pablo Gimenes



Confira abaixo a programação do Evento:










segunda-feira, 27 de maio de 2019

CEJUSC PARTICIPA DO BAIRRO DA GENTE NA VILA PRINCESA


A tarde do último sábado (25) foi de muita movimentação no bairro Vila Princesa. A comunidade pôde acessar diversos serviços públicos e ter a oportunidade de encaminhar demandas diretamente à prefeita Paula Mascarenhas, acompanhou atrações culturais e aproveitou uma série de benefícios ofertados por parceiros do projeto. A atividade ocorreu na praça localizada ao lado da Escola Municipal de Ensino Fundamental Antônio Ronna.







O CEJUSC esteve presente durante toda a tarde atendendo os moradores. A gestora Marília Gonçalves e o Conciliador Francisco Paiva representaram o centro judiciário de solução de conflitos, ouvindo e apresentando à comunidade sobre as atividades de conciliação e mediação efetuadas gratuitamente para aqueles que buscam resolver pendências sem a necessidade da criação de um processo. Os representantes puderam levar à Vila Princesa o acesso a informações, tanto pelo dialogo quanto pela distribuição de folders, sobre as técnicas de solução de conflitos da justiça restaurativa.


O CEJUSC promove atividades da justiça restaurativa em diversas comunidades de Pelotas, impulsionada pelo resultado já comprovado a partir de projetos efetuados em parceria com a prefeitura, como o Bons Vizinhos, que atendeu todos os condomínios propiciados pelo Minha Casa Minha Vida.




Quem foi aproveitar a tarde no evento ainda teve à disposição diversos serviços e benefícios ofertados por empresas e instituições parceiras do projeto Bairro da Gente. Um dos mais procurados foi o corte de cabelo gratuito, oferecido pela Escola de Cabeleireiro Edward: 35 pessoas foram atendidas. Pipoca, algodão-doce, refrigerante e água foram oferecidos gratuitamente.


Sobre o Cejusc:



O Centro Judiciário de solução de conflitos e cidadania (CEJUSC), completará em 2019 oito anos de atendimento em Pelotas. O Cejusc trabalha com conciliações e mediações, promovendo desde 2011 a solução de conflitos através do dialogo. O Centro ainda promove, juntamente ao Juiz de Direito Marcelo Malizia Cabral (Coordenador do Cejusc), atividades de justiça restaurativa em Pelotas e região. O cejusc funciona de segunda a sexta, das 9h às 18h na sala 411 do Foro da Comarca.



PROJETO BONS VIZINHOS TEM CELEBRAÇÃO NO RESIDENCIAL ELDORADO


O Eldorado recebeu na tarde da última sexta-feira (24), a celebração de conclusão do trabalho técnico social. O projeto teve duração de 13 meses no residencial, do qual possibilitou que os moradores pudessem a partir das técnicas da justiça restaurativa, desenvolver uma relação de aproximação entre os integrantes do loteamento, para que fossem resolvidas através do diálogo as situações de conflito.

Estiveram presentes na celebração, o Secretário de Habitação, Ubirajara Leal, O Juiz de Direito e Coordenador do CEJUSC, Marcelo Cabral, os facilitadores que atuaram no loteamento, Francisco Paiva e Wilma Costa de Souza, além da Prefeita de Pelotas, Paula Mascarenhas.



Marcelo Cabral e os facilitadores Wilma e Francisco representantes da justiça restaurativa.   |   Foto: Pablo Gimenes


A tarde foi de celebração e sensação de dever cumprido. Iniciado o momento de fala, Marcelo Cabral, ouvido por aproximadamente 40 moradores do residencial, falou sobre a construção da paz nos bairros, da necessidade de que exista o dialogo para a boa relação entre os moradores, para que assim seja mantido uma situação de agradável convívio para todos que vivem na região. Cabral fez questão de lembrar a disposição dos facilitadores que se dispuseram a realizar atividades no Eldorado para que prestem auxílio quando necessário, mas salientou que os moradores que participaram das atividades do projeto Bons Vizinhos, agora são 'Agentes da Paz', termo que já havia sido escolhido em reunião sobre a continuação do projeto Bons Vizinhos. A ideia é que os moradores possam dar continuidade com as atividades no loteamento autonomamente, possibilitando que a boa relação entre os integrantes da região siga próspera.


Prefeita Paula Mascarenhas em momento de fala durante a celebração.   |   Foto: Pablo Gimenes


A Prefeita Paula Mascarenhas iniciou sua fala elogiando o trabalho feito por Cabral, que participa ativamente de diversas atividades com a justiça restaurativa no município, visando por meio do dialogo resolver e prevenir conflitos entre moradores de comunidades de Pelotas. Paula cita que hoje o loteamento, composto por 420 residências, colhe os frutos do projeto, acrescenta ainda que o bairro seguirá prosperando pelas mãos dos moradores, mas que a prefeitura se dispõe a ouvir sempre que for necessário e a dar apoio às causas pertinentes ao Eldorado.

Colhe o que se planta


As atividades realizadas pelo projeto trouxeram bons resultados para o Eldorado. Os moradores que participaram do projeto salientam o acréscimo que tiveram ao estarem presentes nos encontros que ocorreram nestes 13 meses. O fato mais comentado pelos moradores é a aproximação que tiveram ao longo do projeto. Tornando-se mais próximos, fomentando o respeito entre os integrantes, estabeleceu-se uma relação de boa vivência no bairro, onde os moradores deixaram de ser apenas vizinhos, para se tornarem amigos. A moradora Tainara dos Santos participou do projeto desde o quinto encontro, quando foi convidada a participar e desde então participou até o encerramento.

“A gente conseguiu se conhecer melhor e a gente tornou um grupo mais unido. A gente começou a se falar mais, antes ninguém conversa, nem fazia questão de se conhecer. Quando começou o grupo, a gente começou a se escutar, dar conselhos, e acabou sendo bem legal pra gente se conhecer”, relatou.

Tainara ainda menciona que se debateu muitas vezes nos encontros e que ela pôde levar para dentro de sua casa, o questionamento quanto ao uso excessivo do celular. “Era telefone na mesa, telefone pra qualquer coisa, tudo era o telefone. A maioria começou a tirar para conversar mais, na hora do almoço, do jantar”. Ainda mencionou quanto ao respeito com o próximo, e a tentativa de dialogo antes de exceder a um conflito, o que diz lhe trouxe um grande ensinamento sobre como lidar com as pessoas no dia a dia.

Tarde de homenagem


Dona Neiva foi a grande homenageada da sexta-feira. A moradora abriu as portas de sua casa para a realização do Bons Vizinhos após problemas com a barraca que utilizavam ser danificada por fenômenos climáticos. A solidariedade de receber o projeto em sua residência foi reconhecido por todos envolvidos no projeto, inclusive os facilitadores de Justiça Restaurativa, Francisco Paiva e Vilma de Souza.
A homenageada também mencionou o aprendizado quanto a questões e boa convivência que obteve durante as atividades que participou.

“Aprendi a lidar com as pessoas, a conversar, a ter calma, ter paciência e respeito. Respeito em tratar as pessoas, em entender o próximo”, contou.

Dona Neiva foi homenageada por gentilmente oferecer sua casa para que fosse prosseguido o projeto.   |   Foto: Pablo Gimenes


Ampliação do projeto bons vizinhos


No mês de Abril foi realizada uma reunião com a finalidade de debater sobre a continuidade do Projeto Bons Vizinhos. Na ocasião, foram apresentadas as demandas necessárias para a continuidade do projeto, tanto por parte da Secretaria de Habitação, quanto pelos facilitadores que participaram ativamente no dia a dia do projeto. Os participantes debateram sobre as experiências e os resultados obtidos pelo projeto, do qual foram apontados erros e acertos sobre as atividades feitas até o momento, para que assim fossem traçadas estratégias a serem seguidas. Uma das possibilidades apontadas durante a reunião e que ficou estabelecida é a de que durante as próximas atividades do projeto, um representante da Secretaria estará sempre presente nos encontros, funcionando com uma espécie de ouvidor das demandas da comunidade.

O projeto Bons Vizinhos cumpriu com os 30 círculos previstos em cada residencial construído pela habitação popular Minha Casa Minha vida, sendo o encerramento em janeiro deste ano no residencial Eldorado.

Com o auxílio de facilitadores e utilização da metodologia da justiça restaurativa, realizam-se círculos de construção da paz nas comunidades com o objetivo de desenvolver valores sociais de convivência como empatia, solidariedade, respeito ao próximo, evitando-se conflitos e construindo-se relacionamentos mais pacíficos entre os moradores desses condomínios.

sexta-feira, 17 de maio de 2019

RELACIONAMENTOS SAUDÁVEIS IMPACTAM NA REDUÇÃO DA VIOLÊNCIA ESCOLAR

2° Fórum de Prevenção à Violência Escolar promoveu em Pelotas, nesta quinta-feira (16), uma série de palestras com especialistas que abordaram temas pertinentes ao cuidado de crianças e jovens. Esta é mais uma iniciativa do Pacto Pelotas pela Paz, que busca agir dentro dos educandários para envolver alunos, pais e educadores em uma cultura de paz.

O impacto da violência no funcionamento do cérebro, as formas de prevenir o bullying, a depressão e o suicídio foram as pautas do encontro, realizado no Colégio Pelotense.  


Foto: Michel Corvello

A prefeita Paula Mascarenhas acompanhou a palestra do pesquisador do Instituto do Cérebro do Rio Grande do Sul, Augusto Buchweitz, que tratou sobre o reflexo da violência no aprendizado e na atividade cerebral.


O professor da Escola de Ciências da Saúde da PUC/RS apresentou resultados do projeto VIVA – Vida e Violência na Adolescência – primeiro estudo de neuroimagem que investiga como a violência afeta o cérebro de adolescentes latinoamericanos. Ele esclareceu que quanto mais alto o índice de vitimização constatada, uma menor atividade na área cerebral chamada insula foi mostrada. “Com o estresse, partes que deveriam estar ativas não ficavam”, pontuou.

Buchweitz também declarou que a adolescência é um período delicado, já que o cérebro ainda está em fase de amadurecimento. “A violência e o estresse podem impactar nesse desenvolvimento e fazer com que os comportamentos de risco, correspondentes à impulsividade dos jovens, sejam potencializados”, informou.

Relacionamento saudável é a aposta  

“O foco da prevenção à violência escolar está nos relacionamentos saudáveis. Criança não aprende quando não mantém vínculos.” A afirmação da pedagoga, que é referência em Justiça Restaurativa no Estado, Katiane Boschetti, responde uma das questões levantadas pelo evento: qual o papel da escola e do educador para reduzir a violência nos ambientes escolares?


Membro do corpo docente da Ajuris, a profissional é responsável pela primeira formação de facilitadoras na Educação de Pelotas – atualmente, 51 estão distribuídas em 33 educandários do município organizando Círculos de Construção da Paz. Retornando hoje à cidade, Katiane vê com satisfação a proporção que ganhou a iniciativa.
“Pelotas hoje é referência no Rio Grande do Sul por desenvolver os círculos restaurativos em diversos espaços. É um orgulho ver este trabalho”, apontou.
A metodologia ancestral originária dos povos indígenas, de acordo com Katiane, é uma ferramenta importante para estabelecer relacionamentos mais saudáveis, o que consequentemente impactará em ambientes mais seguros e acolhedores.
“O Círculo é instrumento de prevenção e transformação de conflitos. Crianças e adolescentes que sentem-se seguros, em relacionamentos bons, automaticamente, estarão mais preparados para aprender e conviverem em harmonia”, acrescentou.
Em 2017 e 2018, 187 círculos foram realizados nas escolas do Município, envolvendo 3.416 pessoas. Neste ano, 25 já foram promovidos, envolvendo mais de 430 estudantes e educadores.  

Prevenção à depressão e ao suicídio

Instrumentalizar os educadores para identificar situações de risco, como automutilação e depressão, foi um dos objetivos da fala de Gabriela Haack, psicóloga e especialista em Atenção Psicossocial no âmbito do SUS. A coordenadora da rede Álcool e Drogas (AD), da Secretaria de Saúde, explicou que a mudança brusca de comportamento pode ser um sinal ao qual os cuidadores precisam estar atentos.
 Foto: Michel Corvello
“Aquela criança bastante sociável que, de repente, começa a se isolar, fica mais irritada e começa a apresentar dificuldade de concentração e rendimento, representa um alerta”, destacou. A psicóloga reforçou que a prevenção à depressão e ao suicídio também integra a mobilização pela cultura da paz.

De acordo com ela, o profissional da educação tem a oportunidade de observar os alunos em ambientes de relações, por estarem inseridos em grupos, o que pode ser determinante para a percepção destes sintomas. Questionada sobre como o vínculo com o professor pode colaborar no processo de prevenção, Gabriela detalhou: “É quem pode fazer uma escuta ativa, interessada e sem preconceito”.
Há mais de um ano, o Município mantém um programa de monitoramento das tentativas de suicídio que chegam ao Pronto Socorro, a fim de acompanhar estas situações, encaminhar aos serviços da rede e impactar na diminuição da reincidência.  

Como acabar com o bullying?

O promotor de Justiça Regional da Educação, Paulo Roberto Gentil Charqueiro, trouxe a pauta do bullying para a discussão e defendeu que o debate constante no âmbito escolar é a melhor ferramenta para acabar com o problema. 
 Foto: Michel Corvello

“É importante que todos entendam o que é o bullying, saibam que isso não é uma brincadeira de criança, como algumas pessoas pensam. Há evidências e estudos que comprovam as consequências negativas que ele pode gerar na vida adulta”, disse.  

O promotor sustentou que o debate precisa transcender a sala de aula e envolver toda a comunidade. Charqueiro salientou que o bullying gera um ciclo de violência, onde quem comete a agressão também é vítima. “A prevenção não deve ser uma ação eventual, mas sim, integrar o projeto pedagógico dos educandários durante todo o ano", concluiu.


texto por Luiza Meirelles

terça-feira, 14 de maio de 2019

CEJUSC ATENDE NO BAIRRO LINDÓIA

Na tarde do Sábado dia 11 de Maio, aconteceu na Cohab Lindóia, junto a Escola Estadual Franklin Olivé Leite, o evento "Bem Viver Lindóia", que contou com a participação de vários segmentos da Comunidade. O Cejusc se fez presente e realizou um trabalho de divulgação das suas atividades, levando acesso a informações sobre Conciliação, Mediação, Justiça Restaurativa, Projeto Pai Presente, Oficinas de Parentalidade, bem como a distribuição de Folders informativos.

O evento promoveu diversas atividades para a comunidade, como apresentações artísticas de música, dança, teatro e grafite. O Bem Viver Lindóia ainda realizou atividades de educação ambiental, além de oficinas e aulas gratuitas para a comunidade presente. Além de todas as alternativas para os presentes, o evento ainda disponibilizou gratuitamente pipoca e brinquedos infláveis para as crianças.

Participantes reunidos durante o evento.

O trabalho de divulgação atingiu plenamente seu objetivo, por solicitação da organização ficou acertado a participação dos Facilitadores da Justiça Restaurativa nas próximas edições do evento, com a finalidade de realizar Círculos para a Construção da Paz, envolvendo moradores do local, as datas serão combinadas com os organizadores. Participaram da ação os Facilitadores: Francisco Paiva, Giziane Fonseca, Sandra Paiva e Vilma de Souza.



Facilitadores Giziane, Francisco e Vilma participaram do evento.


Sobre o Cejusc:


O Centro Judiciário de solução de conflitos e cidadania (CEJUSC), completará em 2019 oito anos de atendimento em Pelotas. O Cejusc trabalha com conciliações e mediações, promovendo desde 2011 a solução de conflitos através do dialogo. O Centro ainda promove, juntamente ao Juiz de Direito Marcelo Malizia Cabral (Coordenador do Cejusc), atividades de justiça restaurativa em Pelotas e região. O cejusc funciona de segunda a sexta, das 9h às 18h na sala 411 do Foro da Comarca.

quarta-feira, 8 de maio de 2019

TERCEIRA REUNIÃO DE SUPERVISÃO DA JUSTIÇA RESTAURATIVA


Na tarde do dia 7 deste mês (Maio), supervisores da justiça restaurativa reuniram-se no Foro da Comarca de Pelotas para terceira reunião do ano da Justiça Restaurativa. A reunião ocorreu entre as 14 h e 16 h, na sala 805. As reuniões ocorrem sempre na primeira terça-feira de cada mês.

A reunião de supervisão visa agrupar facilitadores que buscam criar um dialogo entre os participantes ativos da Justiça Restaurativa, gerando troca de informações que visam melhorar e acrescentar às experiências dos facilitadores. Além de firmarem o compromisso com a Justiça Restaurativa, os participantes traçam ideias para agregar aos demais colegas, além de permitir a livre expressão com a finalidade de aproximar os facilitadores.

Facilitadores acompanham a fala de uma colega atenciosamente.   |    Foto: Pablo Gimenes


Assim como a técnica de círculo é utilizada pelos facilitadores, durante a reunião, cada facilitador tem sua vez de se pronunciar, tendo sua vez quando o objeto da palavra passar por suas mãos, tendo o espaço para se expressar sobre o que lhe for conveniente, sendo respeitado e ouvido por todos presentes. Nesta edição da reunião, os participantes decidiram, próximo ao final do círculo, abrir espaço para que fosse feita a conversa em conjunto, sem ser necessário a utilização rotativa do objeto da palavra. A decisão se deu por parte dos assuntos debatidos, quais necessitavam da conversação entre todos.

Assim como na última reunião, mais facilitadores compareceram, sendo 15 participantes nesta edição. A primeira pergunta, da qual norteou o restante da reunião, foi referente aos círculos feitos durante o mês de Abril. Destacam-se círculos feitos com pais de alunos, permitindo com que estes possam estar mais próximos à escola de seus filhos. Além de círculos bem efetivados com alunos de todas as séries do Ensino Fundamental da escola de uma das facilitadoras. O círculo da paz feito com estudantes do 9º ano é muito importante, visto que estes jovens estão migrando para o ensino médio, fase da adolescência onde surgem muitas dúvidas a estes adolescentes, como relatado pela facilitadora.

Os participantes debateram também sobre como a justiça restaurativa é uma atividade também de transformação própria, considerando o círculo não apenas como uma ferramenta de trabalho. Unanimemente todos concordaram com o poder dos círculos, a partir das experiências transformadoras que até o momento puderam experienciar.

Participantes da reunião de supervisão da Justiça Restaurativa ao final do círculo.   |   Foto: Pablo Gimenes


A próxima reunião dos facilitadores da Justiça Restaurativa ocorrerá no dia 4 de Junho.

ESTATÍSTICAS DO MÊS DE ABRIL

AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO EM FASE PRÉ - PROCESSUAL (UCPEL)


AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO PROCESSUAL CÍVEL 
PROCESSOS EM ANDAMENTO


AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO PROCESSUAL CÍVEL (NOVO CPC)


AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO PROCESSUAL EM EXECUÇÃO FISCAL


AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO PRÉ - PROCESSUAL



AUDIÊNCIA DE MEDIAÇÃO PROCESSUAL - CÍVEL


AUDIÊNCIA DE MEDIAÇÃO PROCESSUAL - FAMILIAR


AUDIÊNCIA DE MEDIAÇÃO PRÉ - PROCESSUAL - CÍVEL


AUDIÊNCIA DE MEDIAÇÃO PRÉ - PROCESSUAL - FAMILIAR


SESSÃO DE MEDIAÇÃO CÍVEL EM FASE PRÉ - PROCESSUAL (UCPEL)


SESSÃO DE MEDIAÇÃO FAMILIAR EM FASE PRÉ - PROCESSUAL (UCPEL)

terça-feira, 7 de maio de 2019

CÍRCULO DA PAZ PREPARA JOVENS PARA O TRABALHO


Na tarde da última sexta-feira (3), a alunos da Escola Estadual De Ensino Médio Dr. Joaquim Duval, que participam do projeto Start, participaram também de um círculo da paz. O Coordenador do Cejusc Marcelo Malizia Cabral em conjunto das representantes da CRE, Doris Noronha, Dora Mara Domingues e a mediadora do círculo Gisele Lima, participaram como facilitadores do dialogo a partir de técnicas da justiça restaurativa. 26 estudantes entre 15 e 19 anos estavam presentes no círculo de construção da paz.

Participantes formam o círculo de construção da paz.   |   Foto: Pablo Gimenes


A facilitadora Doris Noronha iniciou o círculo apresentando aos alunos sobre do que se trata o círculo da paz, aprofundando e embasando-os sobre o que é a justiça restaurativa. A professora Dora Domingues apresentou aos alunos o objeto da palavra, que simboliza o direito de pronunciar-se perante todos na roda.

Após a apresentação prévia da atividade que seria realizada, a mediadora Gisele Lima iniciou a rodada de falas, a partir de perguntas norteadoras, quais visavam criar o espaço de reflexão sobre a forma com que os jovens têm se relacionado com o projeto Start, além de criar a proximidade entre os pensamentos e objetivos de todos.

Participantes do círculo dão-se as mãos em oração próximo ao final da atividade.   |   Foto: Pablo Gimenes


Seguindo a técnica utilizada nos círculos, o objeto da palavra passou pela mão de todos que estavam presentes, tendo nenhuma interrupção durante todo o círculo, onde todos os jovens tiveram sua vez e espaço para se pronunciarem e ouvirem outros colegas.

A grande maioria salientou a importância do Curso Start para quê aprendessem a lidar com a timidez de falar com outras pessoas, além de auxiliar na aprendizagem sobre questões que envolvem a criação de um curriculo e o ingresso no mercado de trabalho.

Durante todas as rodas, as palavras que mais traziam significado aos estudantes, eram “Fé”, “Respeito” e “esperança”. Essas palavras traduzem unanimemente o que esperam esses jovens sobre o futuro. O desejo e a vontade de levarem o mundo a se tornar um lugar melhor.

Abraço coletivo ao final do círculo.   |   Foto: Pablo Gimenes


Ao final do Círculo, todos os presentes se abraçaram e desejaram boa sorte, para que todos sejam sempre determinados e, mais importante, felizes ao alcançarem seus sonhos.

Sobre o Projeto Start:


O Projeto Start é uma das frentes de atuação do Banco de Oportunidades. Surgiu de uma necessidade apresentada pelas instituições parceiras do Pacto Pelotas pela Paz: a capacitação de jovens para que cheguem mais preparados ao primeiro emprego. Divididas em seis módulos, as aulas abordam empreendedorismo, liderança, comunicação, produção de currículos e preparação para entrevistas.


FONTE: http://www.pelotas.rs.gov.br/noticia/comecam-as-aulas-da-terceira-turma-do-projeto-start