quarta-feira, 30 de outubro de 2019

PROJETO BONS VIZINHOS ENCERRA ATIVIDADES NO JARDINS DO OBELISCO

A Prefeitura Municipal de Pelotas encerrou, no último sábado (25), as atividades do Trabalho Técnico Social (TTS), desenvolvido no Residencial Jardins do Obelisco. Aproximadamente 1800 moradores participaram das atividades, das quais foram realizadas durante 18 meses. Os participantes realizaram ações que envolviam desde a gestão to condomínio à geração de trabalho e renda.

O Diretor do Foro da Comarca de Pelotas, Marcelo Malizia Cabral, esteve presente no evento e palestrou para os presentes.

“Esse trabalho que foi feito aqui no Jardim do Obelisco é um trabalho muito importante, é um trabalho de distribuição de paz e justiça, que o Foro de Pelotas em parceria da Prefeitura está fazendo nos condomínios aqui de Pelotas. Nós ainda acreditamos que a paz é construída no dia a dia, com as nossas atitudes, acreditamos que pra uma comunidade viver em paz, mais do que polícia e justiça, a comunidade precisa aprender a conviver e resolver seus problemas pelo dialogo, está é a melhor maneira de se viver em paz”, afirmou o Juiz-Diretor do Foro de Pelotas, Marcelo Cabral.
Francisco Paiva, Marcelo Cabral e Vilma de Souza durante o evento.

As ações realizadas na comunidade, contribuíram na relação da comunidade, na geração de trabalho e renda e na administração do condomínio. Os moradores agora seguem as ações de forma autônoma.

Durante os últimos 18 meses do programa desenvolvido pela Secretaria de Habitação e Regularização Fundiária (SHRF), com apoio de empresas terceirizadas, Foram realizadas várias etapas, desde antes da entrega das unidades,  onde reuniões ajudavam os futuros moradores a entenderem como seriam as comunidades, conhecendo princípios sobre o convívio coletivo, já que muitos nunca haviam residido em condomínios. Além disso, os moradores foram informados sobre pagamentos, respeito aos vizinhos e espaços, direitos e responsabilidades.

Artistas da comunidade realizaram uma apresentação de rap para os presentes.

Foram 120 vagas abertas em seis cursos, para capacitar os moradores ao mercado de trabalho. A cerimônia de encerramento das atividades, ocorrida neste sábado, teve a participação dos profissionais que participaram do programa durante todo o período, de representantes das empresas que executaram em parceria parte do projeto e do Diretor do Foro de Pelotas, Marcelo Malizia Cabral.

Projeto Bons Vizinhos


Em maio deste ano, outra atividade realizada em um condomínio habitacional em Pelotas também chegava ao fim. O projeto Bons vizinhos teve sua cerimonia de encerramento no residencial Eldorado, comunidade que teve resultados muito expressivos e que melhoraram a qualidade de vida para todos os moradores.

Sec. de Habitação, Ubirajara, ao lado de Marcelo, Vilma e Francisco durante cerimonia no Eldorado.  |   Foto: Pablo Gimenes

As atividades do Bons Vizinhos, assim como as atividades do TTS, levaram informação para os moradores da região, sobre condutas que devem ser seguidas no convívio compartilhado, levando em consideração que a maior parte dos moradores do Eldorado também nunca haviam morado em um condomínio. Você pode saber mais sobre a cerimônia de encerramento do Projeto Bons Vizinhos clicando aqui.


segunda-feira, 28 de outubro de 2019

MEDIADORES SE REÚNEM NO FORO DA COMARCA

Na tarde desta segunda-feira (28), foi realizado no Foro da Comarca a reunião supervisão de conciliadores e mediadores. A reunião deu-se início às 14h30min na sala 805.

Neste mês, estiveram presentes os mediadores que realizaram o curso de mediação básica, em julho deste ano, além de uma mediadora recentemente vinculado ao Cejusc, que realizou o curso no começo deste mês de Outubro, em Porto Alegre, também participou do encontro a Conciliadora Civel, Simila Fontoura, para retirada de dúvidas com a instrutora de mediação Vanessa Souza, que foi uma das três instrutoras que ministraram o curso este ano em Pelotas.

Mediadores e conciliadores reunidos na sala 805.   |   Foto: Pablo Gimenes


A Instrutora Vanessa Souza começou o encontro indagando os presentes a comentarem como estão sendo suas experiências nas audiências desde o último encontro realizado. Os mediadores Olindo da Hora e Mara Peres comentaram sobre uma audiência que realizaram, da qual os mediandos se encontravam um pouco alterados, dificultando a construção do dialogo na audiência de mediação. Vanessa comentou que o objetivo principal é reestabelecer o dialogo entre os interessados, desta maneira, a audiência de mediação foi realizada com êxito, uma vez que quase foi efetuado um acordo, e os mediandos ao longo da sessão reestabeleceram um dialogo produtivo.

As reuniões têm como objetivo responder a dúvidas que surjam entre os conciliadores e mediadores, para que o trabalho realizado seja, como sempre tem sido, de grande êxito para que mais casos sejam resolvidos através do dialogo.

Assim como no último encontro, os presentes demonstraram preocupação sobre o caso de audiências que são prejudicadas pela ausência de algum dos mediandos. As audiências de mediação só podem ser realizadas se todos os mediandos estiverem presentes. A falta de algum dos mediandos é assunto de preocupação do restante dos mediadores que precisam cumprir com as 90h da parte prática do curso. Para a resolução deste problema, o Diretor do Foro e Coordenador do Cejusc, Marcelo Cabral, aumentou a demanda de processos a serem encaminhados para audiências de mediação, estipulando como meta a marcação de vinte (20) audiências processuais apenas de seu juizado.

Vanessa, Mara e Marília durante a reunião.   |   Foto: Pablo Gimenes

A Instrutora Vanessa respondeu as dúvidas que eram apresentadas pelos presentes e combinou de comparecer às reuniões de supervisão de conciliadores e mediadores, conforme sua agenda permitir. Ficou acertado que as reuniões serão marcadas sempre que a Instrutora tiver disponibilidade, preferencialmente a ser marcada mensalmente. O próximo encontro deverá ser realizado, entretanto, no mês de dezembro, tendo em vista que a Instrutora não tem disponibilidade prévia no mês de novembro.

JUSTIÇA MULTIPORTAS: A CONCILIAÇÃO E A MEDIAÇÃO COMO VIAS ADEQUADAS DE SOLUÇÃO DE CONFLITOS - ARTIGO

Juma da Costa Siqueira

A conciliação, a mediação e a arbitragem sempre foram conhecidas como “meios alternativos” de solução de conflitos. Contudo (e especialmente com o advento do Código de Processo Civil de 2015), fala-se cada vez mais em um “sistema multiportas” de Justiça. Isto porque, mais do que meras vias acessórias à atuação dos tribunais, a conciliação, a mediação e a arbitragem são vistas, nessa ótica, como outras técnicas de pacificação social, muitas vezes mais adequadas à solução do conflito do que a própria jurisdição estatal.

A expressão “Justiça Multiportas” é, com efeito, uma alegoria excelente para demonstrar o tratamento que se pretende dar a esses outros meios de resolução de controvérsias: em caso de discórdia entre indivíduos, é como se diante deles se abrissem várias portas (opções) para a solução do conflito, sendo que umas delas certamente será a mais adequada para o caso em questão. A ideia é que as partes possam escolher a técnica de solução de litígios que lhes pareça mais pertinente.

Em especial, as técnicas de conciliação e mediação trazem inúmeras vantagens para os que delas se valem: além da redução do volume de processos judiciais e redução de custos, elimina-se o risco da sucumbência, ganha-se celeridade e aumenta-se a eficácia da solução alcançada, por ser esta fruto de consenso das partes.

Frise-se que tanto a conciliação quanto a mediação são métodos autocompositivos de solução de conflitos, isto é, o deslinde do feito é obtido através de negociação e consenso das próprias partes envolvidas. Há, nas duas técnicas, um terceiro imparcial que auxilia na conversa/negociação. A diferença básica entre os dois procedimentos é a de que a conciliação é indicada para casos em que não há um relacionamento anterior substancial entre as partes, ao passo que a mediação é recomendada para casos em que há um vínculo prévio (como, em geral, ocorre nas questões de família e vizinhança). Além disso, o conciliador possui uma postura mais ativa, podendo contribuir com sugestões para o desenlace do litígio, enquanto o mediador atua como agente distanciado da resolução da demanda, exercendo a função de facilitador do diálogo entre as partes. Por todas essas razões, as sessões de conciliação tendem a ser mais focadas no conflito imediato e ter uma duração curta. Em contrapartida, as sessões de mediação podem durar horas, inclusive dias (várias sessões), em virtude da (ainda maior) autonomia das partes no que diz respeito ao objeto de discussão em pauta.

Em suma, pode-se afirmar que a sociedade brasileira só tem a ganhar com uma implantação sólida da mediação e da conciliação no país, seja através de câmaras públicas, seja por meio das vias privadas, em sede extrajudicial ou no curso da ação jurídica.

Artigo escrito por:


Juma da Costa Siqueira
Bacharel em Direito pela Universidade Federal de Pelotas (2017).
Pós-graduanda em Direito Civil e Processual Civil pela Universidade Católica de Pelotas.
Advogada (OAB/RS 110.970).


quinta-feira, 24 de outubro de 2019

A importância da Mediação como um instrumento de Conciliação - ARTIGO

Paulo Ricardo Nunes Perchin

Não é novidade que o judiciário brasileiro está cada vez mais sobrecarregado com processos dos mais variados tipos. É bem verdade que muitos deles são inevitáveis, todavia, outros tantos poderiam ser evitados pelas partes e pelos operadores do direito. Falando especificamente sobre a advocacia, nunca foi tão importante que seus profissionais atentem para a utilização dos meios adequados de tratamento de conflitos.

Os advogados são parte fundamental, pois são um elo de confiança entre o sujeito de direito e o órgão jurisdicional. Portanto, a cada demanda que chega ao escritório, é primordial que seja aberto esse leque de possibilidades ao cliente sobre os mecanismos para mediar determinado conflito. 

Em muitos casos a parte quer judicializar o problema, mas intimamente, o resultado pleiteado com tal ação é totalmente diverso. Porquanto, o processo judicial, na maioria das vezes, não tem a mínima capacidade de sarar feridas e solucionar dissabores emocionais. 

A forma mais adequada para a solução de conflitos desse tipo é o diálogo, a conversa olho no olho. E para auxiliar e conduzir esse diálogo pelo caminho correto, sem qualquer tortuosidade, é que existe a figura dos mediadores. A mediação, com calma e tranquilidade, tem a capacidade não só de solucionar a questão jurídica, mas também as questões de ordem emocional. Ela gratifica todas as partes envolvidas com a retomada do diálogo harmônico, na possibilidade de uma pacífica convivência, virando a página até então vivida pelos sujeitos ali envolvidos. 

Nesse diapasão, não podemos esquecer que as pessoas buscam celeridade para resolver suas questões e, infelizmente, o judiciário não tem essa capacidade. Assim, a mediação, para além da maneira menos traumática, tem essa perspicaz de resolução em tempo hábil.  

Na maioria das vezes, em um processo, há sempre um ganhador e um perdedor. Contudo, no momento em que os operadores do direito buscam adequadamente os meios para tratar os conflitos, todos podem sair ganhando. 

Portanto, no momento que abrirmos esses horizontes aos clientes, desarmando-os e despindo-os de qualquer preconceito e amarras para a pacífica e salutar solução do conflito, conduzida pela mediação, seremos profissionais mais felizes, tranquilos e proativos, com clientes satisfeitos e vendo um judiciário menos afogado e, consequentemente, solucionando demandas com a celeridade esperada pela sociedade. 

Artigo escrito por:   


Paulo Ricardo Nunes Perchin
Advogado inscrito na OAB/RS 101.080
Pós-graduando em Direito Civil e Direito Processual Civil pela Universidade Católica de Pelotas.


terça-feira, 15 de outubro de 2019

COMITIVA DE PELOTAS PARTICIPA DE SEMINÁRIO COM LÍDER MUNDIAL DE JUSTIÇA RESTAURATIVA

Os dias 14 e 15 de outubro foram marcados pela realização do Seminário Círculos em Movimento, que conta com a presença das professoras americanas, Kay Pranis, líder mundial de Justiça Restaurativa, e Carolyn Boyes Watson, diretora-fundadora do Centro para Justiça Restaurativa na Universidade de Suffolk. O evento foi realizado em Porto Alegre, no Auditório do Ministério Público Estadual.

Palestra da Professora Kay Pranis.

O Seminário teve abertura realizada pelo desembargador Leoberto Narciso Brancher, referência nacional em práticas de JR, que fez um resgate das primeiras articulações em defesa da aplicação do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e da Justiça Restaurativa. Leoberto é conhecido por ser pioneiro na implantação da Justiça Restaurativa no Brasil.

Leoberto Narciso Brancher.   |   Foto: Marco Favero / Agencia RBS

A presidente da AJURIS, Vera Deboni, em seu momento de fala, destacou o papel da Escola da Magistratura na consolidação da Justiça Restaurativa e que a instituição tem sido um importante espaço de diálogo com a sociedade. Citando a professora Kay Pranis, Vera Deboni lembrou que os estudos dos métodos restaurativos ensinaram a relevância da sensação de pertencimento. “É na paz que a gente constrói”, finalizou, afirmando a importância da renovação do termo.


Durante o encontro, foi assinado o protocolo para uma politica de Estado de JR e de Construção da Paz no RS, pelo Presidente do Tribunal de Justiça, Desembargador Carlos Eduardo Zietlow Duro, Governador Eduardo Leite, Procurador-Geral de Justiça, Fabiano Dallazen, Defensor Público-Geral, Cristiano Vieira Heerdt, e o Procurador Geral do Estado, Eduardo Cunha da Costa.

Foto: Ajuris

O Governador do Estado, Eduardo Leite, foi escolhido para falar pelas autoridades. Leite expressou estar satisfeito com os resultados obtidos e pelas soluções encaminhadas a partir da Justiça Restaurativa. O governador ainda acrescentou que a metodologia da JR é muito importante para o Estado, permitindo que seja compreendida toda a situação que se encontra cada indivíduo que participa dos círculos de construção da paz, possibilitando ao Governo conhecer as necessidades específicas de determinadas comunidades, seja em qual área for.


O Coordenador do Cejusc, Marcelo Malizia Cabral, participou do evento, acompanhando de uma comitiva composta por quinze (15) facilitadores da Justiça Restaurativa que atuam em Pelotas. Assim como esperado, a experiência rendeu muito aprendizado a todos os presentes.

Comitiva de Pelotas que compareceu ao seminário.

Sobre a Justiça Restaurativa em Pelotas


A Justiça Restaurativa realiza muitas atividades no município, principalmente em escolas. Pelotas conta com dezenas de Facilitadores, que realizam Círculos da Paz em diversos setores da sociedade. Recentemente, três novas Facilitadoras se tornaram também Instrutoras de Justiça Restaurativa, o que as possibilita realizar cursos que formem novos Facilitadores. Durante a segunda semana do mês de outubro, dois cursos formaram cinquenta (50) novos facilitadores de JR, que logo aplicaram os conhecimentos recebidos e realizarão círculos de construção da paz em diversas regiões de Pelotas.

Facilitadores da Justiça Restaurativa durante Seminário em Porto Alegre.

Atualmente, a JR vive um momento de transformação em Pelotas, do qual passará a se tornar uma política público, o que garantirá que o município siga avançando por meio da metodologia dos círculos da paz, alcançando cada vez mais pessoas , tornando Pelotas uma cidade mais unida.



Sobre Kay Pranis


Kay Pranis é a líder internacional em Justiça Restaurativa, especializada em Círculos de construção de paz. Trabalhou no Planejamento de Justiça Restaurativa para o Departamento Prisional de Minnesota entre 1994 e 2003; seu trabalho anterior foi como diretora dos serviços de pesquisa no Conselho de Cidadãos para Assuntos de Crime e Justiça. Escreveu e apresentou artigos sobre Círculos de construção de paz, e justiça restaurativa nos Estados Unidos, Canadá, Austrália, Brasil e Japão. Desde 1998, Kay tem atuado e ministrado treinamentos em Círculo de construção de paz em uma variedade de comunidades – desde escolas até prisões, locais de trabalho, igrejas, desde em cidadezinhas na área rural de Minnesota até o bairro South Side em Chicago. Kay escreveu diversos artigos e livros sobre justiça restaurativa e construção de paz, incluindo:


Peacemaking Circles: From Crime to Community em coautoria com Barry Stuart e Mark Wedge (Living Justice Press, 2003).


Doing Democracy with Circles: Engaging Communities in Public Planning, em coautoria com Jennifer Ball e Wayne Caldwell (Living Justice Press, 2010).


The Little Book of Circle Processes: A New/Old Approach to Peacemaking (Good Books, 2005), que foi traduzido para o português como Processos Circulares (Palas Athena, 2010).



Sobre Carolyn Boyes-watson


Carolyn Boyes-Watson é diretora-fundadora do Centro para Justiça Restaurativa na Universidade de Suffolk e professora de Sociologia na Universidade de Suffolk, onde é docente desde 1993. Ela tem bacharelado pela Universidade da Pensilvânia e título de Ph.D. em Sociologia pela Universidade de Harvard. Carolyn é autora e coautora de diversos artigos e livros sobre o sistema de justiça criminal, sistema de justiça juvenil e justiça restaurativa. O livro Peacemaking Circles and Urban Youth: Bringing Justice Home (Living Justice Press, 2008) e No Coração da Esperança, em coautoria com Kay Pranis, são particularmente interessantes.



Fonte: http://circulosemmovimento2018.webflow.io/autoras

sexta-feira, 11 de outubro de 2019

COMITIVA DE PELOTAS PARTICIPARÁ DE ENCONTRO COM LÍDER MUNDIAL DE JUSTIÇA RESTAURATIVA

Na próxima semana, será realizado em Porto Alegre, o Seminário Círculos em Movimento, que contará com a presença das professoras americanas, Kay Pranis, líder mundial de Justiça Restaurativa, e Carolyn Boyes Watson, diretora-fundadora do Centro para Justiça Restaurativa na Universidade de Suffolk. O evento será no Auditório do Ministério Público Estadual, das 9h às 17h30min, nos dias 14 e 15 de outubro. A entrada é franca e as inscrições são feitas no local.

O Coordenador do Cejusc, Marcelo Malizia Cabral, participará do evento, acompanhando de uma comitiva composta por quinze (15) facilitadores da Justiça Restaurativa que atuam em Pelotas. A expectativa é de muito aprendizado ao ter o contato direto com as criadoras da Justiça Restaurativa reconhecidas mundialmente.



Sobre a Justiça Restaurativa em Pelotas


A Justiça Restaurativa realiza muitas atividades no município, principalmente em escolas. Pelotas conta com dezenas de Facilitadores, que realizam Círculos da Paz em diversos setores da sociedade. Recentemente, três novas Facilitadoras se tornaram também Instrutoras de Justiça Restaurativa, o que as possibilita realizar cursos que formem novos Facilitadores. Julia Nogueira e Jussara Cruz estão realizando dois cursos de formação de facilitadores de Justiça Restaurativa, que capacitarão 50 novos facilitadores para atuarem no município.


Atualmente, a JR vive um momento de transformação em Pelotas, do qual passará a se tornar uma política público, o que garantirá que o município siga avançando por meio da metodologia dos círculos da paz, alcançando cada vez mais pessoas , tornando Pelotas uma cidade mais unida.


Sobre Kay Pranis


Kay Pranis é a líder internacional em Justiça Restaurativa, especializada em Círculos de construção de paz. Trabalhou no Planejamento de Justiça Restaurativa para o Departamento Prisional de Minnesota entre 1994 e 2003; seu trabalho anterior foi como diretora dos serviços de pesquisa no Conselho de Cidadãos para Assuntos de Crime e Justiça. Escreveu e apresentou artigos sobre Círculos de construção de paz, e justiça restaurativa nos Estados Unidos, Canadá, Austrália, Brasil e Japão. Desde 1998, Kay tem atuado e ministrado treinamentos em Círculo de construção de paz em uma variedade de comunidades – desde escolas até prisões, locais de trabalho, igrejas, desde em cidadezinhas na área rural de Minnesota até o bairro South Side em Chicago. Kay escreveu diversos artigos e livros sobre justiça restaurativa e construção de paz, incluindo:

Peacemaking Circles: From Crime to Community em coautoria com Barry Stuart e Mark Wedge (Living Justice Press, 2003).

Doing Democracy with Circles: Engaging Communities in Public Planning, em coautoria com Jennifer Ball e Wayne Caldwell (Living Justice Press, 2010).

The Little Book of Circle Processes: A New/Old Approach to Peacemaking (Good Books, 2005), que foi traduzido para o português como Processos Circulares (Palas Athena, 2010).


Sobre Carolyn Boyes-watson


Carolyn Boyes-Watson é diretora-fundadora do Centro para Justiça Restaurativa na Universidade de Suffolk e professora de Sociologia na Universidade de Suffolk, onde é docente desde 1993. Ela tem bacharelado pela Universidade da Pensilvânia e título de Ph.D. em Sociologia pela Universidade de Harvard. Carolyn é autora e coautora de diversos artigos e livros sobre o sistema de justiça criminal, sistema de justiça juvenil e justiça restaurativa. O livro Peacemaking Circles and Urban Youth: Bringing Justice Home (Living Justice Press, 2008) e No Coração da Esperança, em coautoria com Kay Pranis, são particularmente interessantes.


PELOTAS CONTA COM NOVOS FACILITADORES DE JUSTIÇA RESTAURATIVA

Prefeitura realiza dois cursos que formará novos facilitadores de Justiça Restaurativa para atuarem em bairros e escolas do município.

A segunda semana do mês de outubro é marcada pela realização de dois cursos de formação de facilitadores de Justiça Restaurativa. Assim como já noticiado no Blog do Cejusc, a Prefeitura Municipal de Pelotas, com realização da Secretaria de Habitação, pretendia realizar nesta semana o Curso de Formação de Facilitadores da JR, contemplando oito (8) síndicos e subsíndicos de quatro (4) condomínios habitacionais do Programa Minha Casa Minha Vida, e dezessete (17) servidores que atuam próximos a essas comunidades.

Curso realizado na sala 404 do Senac   |   Foto: Pablo Gimenes

A formação está sendo feita pela Instrutora Júlia Nogueira, que realizou recentemente o curso de formação de Instrutores de JR, que a capacitou a formar novos facilitadores para o município. A Sec. de Habitação convidou os síndicos e subsíndicos dos condomínios Acácia e Azaleia, no Dunas, e Roraima e Amazonas, no Sítio Floresta. Após a formação, os representantes destas regiões poderão realizar círculos de construção da paz, possibilitando melhorar o convívio entre os moradores destes condomínios, prevenindo também que novos conflitos surjam, uma vez que os círculos promovem a boa vivência entre os integrantes de uma comunidade.

Participantes atentas durante a fala do Diretor do Foro.   |   Foto: Pablo Gimenes


Além do curso ministrado pela Instrutora Júlia, Pelotas também contará com vinte e cinco (25) novos facilitadores que atuarão em escolas do município. A Instrutora Jussara Cruz está capacitando profissionais da área da Educação para realizarem círculos de construção da paz. A metodologia utilizada pela JR é a base do Pacto Pelotas pela Paz, que acredita nos resultados obtidos pelos círculos na resolução de conflitos que surgem em ambientes escolares. Vale ressaltar que Pelotas já conta com cinquenta e um (51) Facilitadores que atuam em comunidades escolares, que mensalmente compartilham suas experiências na reunião de supervisão da Justiça Restaurativa. Até o momento, cerca de oitenta (80) círculos foram realizados em escolas municipais. O curso se encerra nesta sexta-feira, e está sendo realizado no auditório da Secretaria de Educação e Desporto (Smed).

Cabral conversa com facilitadores em formação em curso para funcionários da rede escolar.   |   Foto: Pablo Gimenes

O Coordenador do Cejusc, Marcelo Malizia Cabral, visitou os dois cursos na tarde desta quarta-feira, tendo contato direto com os novos facilitadores que estão em formação. Cabral é Diretor do Foro da Comarca de Pelotas, Juiz de Direito há mais de vinte e quatro (24) anos e expressou estar se sentindo realizado, refletindo aos feitos da JR no município. Marcelo comentou com os presentes de ambos os cursos que em certo momento de sua carreira como Juiz, decidiu estudar novos métodos de tratamento de conflitos, buscando novas ferramentas de melhoria na convivência humana, quando conheceu e começou a estudar a Justiça Restaurativa.

Ambos os cursos encerram sua parte teorica nesta sexta-feira (11).   |   Foto: Pablo Gimenes


“No começo, fazíamos simulações de círculos no Foro, até que as escolas do município vieram nos procurar para resolver casos onde havia conflitos. Percebo que as escolas foram compreendendo a importância da metodologia da JR para a resolução destes casos”, exclamou Marcelo, que ainda acrescentou na mudança em sua vida proporcionado pela prática da Justiça Restaurativa, do qual se considera uma pessoa melhor por aplicar os princípios de resolução de seus conflitos no dia a dia através do dialogo. Para encerrar sua fala, Cabral ainda pediu que os novos Facilitadores realizem círculos, o quanto puderem, pois a prática os tornará melhores facilitadores, assim como resultará em ótimos resultados para suas comunidades.


Sobre a Justiça Restaurativa em Pelotas


Atualmente, a JR vive um momento de transformação em Pelotas, do qual passará a se tornar uma política público, o que garantirá que o município siga avançando por meio da metodologia dos Círculos de Construção da Paz, alcançando cada vez mais pessoas , tornando Pelotas uma cidade mais unida. A formação de novos facilitadores resultará em grandes resultados para a população, pois irá prevenir e resolver situações em que existam conflitos. A metodologia da JR prevê a proximidade das pessoas, por isso seus resultados são sempre positivos, auxiliando para que os integrantes sejam capazes de dialogar e resolver seus conflitos de maneira amistosa.


Sobre as reuniões de Supervisão da Justiça Restaurativa


As reuniões de Supervisão da Justiça Restaurativa tem como finalidade realizar o encontro de facilitadores para que relatem como foram suas experiências durante o mês, debatendo sobre as atividades realizadas, possibilitando compartilhar com os colegas sobre pontos positivos e negativos, agregando conhecimento a todos que comparecem a reunião. Além do compartilhamento das experiências, os presentes ainda debatem sobre assuntos que são pautados pelo facilitador do Círculo. Os encontros são realizados sempre na primeira terça-feira de cada mês, no Foro da Comarca de Pelotas, às 14h, na sala 805, 8º andar.

Reunião de supervisão do mês de setembro.   |   Foto: Pablo Gimenes


Sobre o Cejusc


O Cejusc presta serviço a toda Pelotas e região há 8 anos, através de audiências de conciliação e mediação, a população pode realizar a solução de conflitos através do diálogo, sendo mais rápido que o sistema processual comum. O Cejusc também realiza atividades de Justiça Restaurativa, participando de parcerias com o município e o Foro de Pelotas em projetos que preveem tornar Pelotas uma cidade cada vez mais pacífica. Para a realização de atividades de Justiça Restaurativa, pode-se contatar o Cejusc através dos seguintes meios:


Cejusc: Avenida Ferreira Viana, n.º 1134, sala 411, 4.º andar, Pelotas.

Atendimento ao público: de segundas a sextas-feiras, das 9h às 18h.

E-mail: cejuscplt@tjrs.jus.br

telefone: (53) 3279-4900 – Ramal 1410

sexta-feira, 4 de outubro de 2019

MEDIADORES SE REÚNEM NO FORO DA COMARCA

Na tarde da primeira sexta-feira (4) do mês de outubro, foi realizado no Foro da Comarca a reunião supervisão de conciliadores e mediadores. A reunião deu-se início às 14h30min na sala 805 e mesmo o tempo chuvoso não impediu a realização do encontro.

Neste mês, estiveram presentes os mediadores que realizaram o curso de mediação básica, em julho deste ano, para retirada de dúvidas com a instrutora de mediação Vanessa Souza, que foi uma das três instrutoras que realizaram o curso este ano em Pelotas.

Vanessa respondendo a questionamentos feitos pelos mediadores.   |   Foto: Pablo gimenes

A instrutora indagou os mediadores presentes a relatarem como estão sendo suas experiências nas audiências de mediação. Os mediadores em formação, precisam cumprir com a carga horaria de 90h dentro de um ano após a conclusão da parte teórica do curso. Alguns mediadores chegaram com atraso a reunião, devido à audiência de mediação que estavam realizando, do qual resultou em acordo. Leci, uma das mediadoras que realizou a audiência, expressou enorme felicidade pela realização do acordo, pois afirma que a sensação de ver presencialmente os resultados da metodologia da mediação, faz com que se apaixone pela prática.

Olindo da Hora, um dos mediadores que realizou o curso em julho, comentou sobre suas experiências, da qual já participou de cinco (5) audiências, sendo de fato realizadas apenas duas onde atuou como mediador. O mediador comentou também sobre as dificuldades encontradas, como ao não comparecimento de algum dos mediandos, o que compromete a realização da mediação, que só pode ser realizado se todos os mediandos estiverem presentes.

Olindo, Marília, Vanessa e Marcelo durante a reunião.   |   Foto: Pablo Gimenes

A falta de algum dos mediandos, como relatado por Olindo, também é assunto de preocupação do restante dos mediadores que precisam cumprir com as 90h da parte prática do curso. Para a resolução deste problema, o Diretor do Foro e Coordenador do Cejusc, Marcelo Cabral, afirmou que aumentará a demanda de processos a serem encaminhados para audiências de mediação, estipulando como meta a marcação de vinte (20) audiências processuais apenas de seu juizado. Cabral ainda afirmou que solicitará ao restante dos Juízes de Direito de Varas Cíveis a marcarem audiências de mediação, conforme disponibilidade na agenda do Cejusc.

A Instrutora se disponibilizou a retirar as dúvidas dos mediadores sempre que for necessário.   |    Foto: Pablo Gimenes

A Instrutora Vanessa respondeu as dúvidas que eram apresentadas pelos presentes e combinou de comparecer às reuniões de supervisão de conciliadores e mediadores, conforme sua agenda permitir. Ficou acertado que as reuniões serão marcadas sempre que a Instrutora tiver disponibilidade, preferencialmente a ser marcada mensalmente.

quinta-feira, 3 de outubro de 2019

ESTATÍSTICAS DO MÊS DE SETEMBRO

AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO EM FASE PRÉ - PROCESSUAL (UCPEL)


SESSÃO DE MEDIAÇÃO CÍVEL EM FASE PRÉ - PROCESSUAL (UCPEL)


SESSÃO DE MEDIAÇÃO FAMILIAR EM FASE PRÉ - PROCESSUAL (UCPEL)


AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO PROCESSUAL CÍVEL (NOVO CPC)


AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO PROCESSUAL CÍVEL 
PROCESSOS EM ANDAMENTO


AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO PROCESSUAL EM EXECUÇÃO FISCAL


AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO PRÉ - PROCESSUAL


AUDIÊNCIA DE MEDIAÇÃO PROCESSUAL - CÍVEL


AUDIÊNCIA DE MEDIAÇÃO PROCESSUAL - FAMILIAR


AUDIÊNCIA DE MEDIAÇÃO PRÉ - PROCESSUAL - CÍVEL


AUDIÊNCIA DE MEDIAÇÃO PRÉ - PROCESSUAL - FAMILIAR


PESQUISA DE OPINIÃO - MEDIAÇÃO - UCPEL



PESQUISA DE OPINIÃO - CONCILIAÇÃO - UCPEL


PESQUISA DE OPINIÃO - CONCILIAÇÃO


PESQUISA DE OPINIÃO - MEDIAÇÃO


RESPOSTAS DOS ADVOGADOS:

A data proposta para a realização da audiência foi adequada? 2 RESPONDERAM SIM.

O horário da audiência foi obedecido? 1 RESPONDEU QUE FOI PONTUAL; 1 RESPONDEU QUE ATRASOU ENTRE 15 MIN E 30 MIN.

Como avalia o trabalho do mediador? 1 RESPONDEU MUITO BOM; 1 RESPONDEU BOM.

Você acredita que o resultado da causa foi: 2 RESPONDERAM BOM A AMBAS AS PARTES.

Você acredita que o processo pelo qual participou o ajudará a melhor resolver uma eventual disputa semelhante no futuro? 2 RESPONDERAM QUE SIM.

Você sentiu-se pressionado a aceitar um acordo? 2 RESPONDERAM NÃO.

Houve acordo? 2 RESPONDERAM SIM.

SUGESTÕES/CRÍTICAS:
*sem sugestões ou críticas

RESPOSTAS DAS PARTES:

A data proposta para a realização da audiência foi adequada? 3 RESPONDERAM SIM; 1 RESPONDEU QUE FOI RAZOÁVEL.

O horário da audiência foi obedecido? 3 RESPONDERAM QUE FOI PONTUAL; 1 RESPONDEU QUE ATRASOU MAIS DE 30 MIN.

Como avalia o trabalho do mediador? 3 RESPONDERAM MUITO BOM; 1 RESPONDEU BOM.

Você acredita que o resultado da causa foi: 2 RESPONDERAM BOM A AMBAS AS PARTES; 1 RESPONDEU FOI RAZOÁVEL PARA O MEU CLIENTE; 1 RESPONDEU NÃO FOI BOM PARA O MEU CLIENTE.

Você acredita que o processo pelo qual participou o ajudará a melhor resolver uma eventual disputa semelhante no futuro? 3 RESPONDERAM QUE SIM, NO QUE DEPENDER DE SI; 1 NÃO SOUBE RESPONDER.

Você sentiu-se pressionado a aceitar um acordo? 4 RESPONDERAM NÃO.

Houve acordo? 2 RESPONDERAM SIM; 2 RESPONDERAM QUE NÃO.

SUGESTÕES/CRÍTICAS:
*sem sugestões ou críticas

REUNIÃO DE SUPERVISÃO DA JUSTIÇA RESTAURATIVA

Na tarde desta terça-feira (1), ocorreu no Foro da Comarca de Pelotas, a reunião mensal de supervisão da Justiça Restaurativa. O encontro é realizado sempre na primeira terça-feira de cada mês, realizada na sala 805 do Foro. No encontro deste mês, nove (9) facilitadores estiveram presentes.

As reuniões de supervisão da Justiça Restaurativa tem como finalidade realizar o encontro de facilitadores para que relatem como foram suas experiências durante o mês, debatendo sobre as atividades realizadas, possibilitando compartilhar com os colegas sobre pontos positivos e negativos, agregando conhecimento a todos que comparecem a reunião. Além do compartilhamento das experiências, os presentes ainda debatem sobre assuntos que são pautados pelo facilitador do Círculo.

Facilitadoras reunidas no encontro de supervisão deste mês.   |   Foto: Pablo Gimenes

A reunião deste mês começou com a facilitadora Julia dando inicio ao círculo, comentando sobre o encontro do mês de agosto, referindo-se aos pontos que ficaram acertados, como relatos e materiais a serem disponibilizados pelas instrutoras para acrescentarem positivamente às reuniões e aos conhecimentos dos facilitadores.

Selma, que também realizou recentemente o curso que a qualificou como instrutora de JR explicou às colegas presentes sobre o que foi preparado pelas instrutoras para a realização do círculo desse mês.

Facilitadoras ouvindo atenciosamente o depoimento.   |   Foto: Pablo Gimenes

Na primeira rodada do círculo, durante a fase de diagnóstico, uma das facilitadoras comentou que não sabia se compareceria à reunião, mas que compareceu pois sentiu que precisava se fortalecer e que o círculo da supervisão tem essa capacidade, pois faz com que as facilitadoras se aproximem através dos relatos. Além desse relato, outra facilitadora comentou que estava chateada por não ter comparecido em duas reuniões neste ano, e que fez questão de estar presente neste mês, pois sentia necessidade de trocar experiências com as colegas facilitadoras, acreditando que o retorno sobre suas atividades que recebe nas reuniões de supervisão serviria de renovação.

As reuniões de supervisão, bem como os círculos de construção da paz, possuem a característica de aproximar todos os participantes, possibilitando que todos sejam ouvidos ao se expressarem. É o poder do dialogo dentro da sociedade, tendo em vista que um ambiente onde exista respeito e empatia, tende a ser um ambiente pacífico.

Na segunda rodada, a instrutora Julia solicitou que cada uma das facilitadoras relatassem uma experiência positiva que tiveram durante a realização de círculos de construção da paz, visando que essa troca de relatos entre as facilitadoras fará com que as esperanças e forças de todas sejam renovadas, pois servirá de incentivo.

Todas as facilitadoras reunidas ao final do encontro, enquanto a Instrutora Julia segura o balão utilizado como objeto da palavra.   |   Foto: Pablo Gimenes


Ao final da reunião, durante o “check-out”, cada uma das facilitadoras expressassem com apenas uma palavra como estavam se sentindo ao final do círculo. A maior parte se expressou positivamente, o oposto do “check-in”, onde a maioria disse estar com muitas dúvidas e questões pessoais a serem resolvidas.

Durante a reunião deste mês, também foi acertado que o Cejusc captará vídeos na próxima reunião, com a finalidade de realizar um documentário sobre Justiça Restaurativa. Mais informações sobre o documentário serão disponibilizadas ao final desta semana, aqui no Blog do Cejusc.

A próxima reunião ocorrerá no dia 5 de novembro, na sala 805 do Foro da Comarca de Pelotas.