CEJUSC E 5ª CRE PROMOVEM CAMPANHA DE EDUCAÇÃO PARA A PAZ

Na manhã desta quinta-feira (18), o CEJUSC em parceria com a 5ª CRE e o CIPAVE realizou atividades pela paz na Escola Estadual São Vicente de Paulo com alunos do 6º e 7º ano. O Juiz de Direito Marcelo Malizia Cabral e as professoras Dora Mara Domingues e Dóris Noronha palestraram para os estudantes através da campanha Educação Para a Paz.

Professora Dora faz a primeira fala da manhã de atividades na escola. - Foto: Pablo Gimenes

A professora Dora Mara Domingues, integrante da 5ª CREe do CONER, abriu as atividades com uma fala referente à Pascoa, da qual pronunciou um breve discurso para os estudantes e frisou a ideia de “Pascoa de Renovação”. A professora convidou ainda três alunos para ler um pequeno texto cada, referentes à importância da religiosidade, da espiritualidade e da fé . Após a leitura, alunos ergueram as bandeiras do Brasil e do Rio Grande do Sul, enquanto acompanhavam o hino nacional. O erguimento da bandeira ocorre todos os dias letivos na escola.

“Eu acredito que hoje foi um momento, assim, prodigioso. A gente trabalhou a cultura da paz e tocou muito os nossos alunos. As escolas precisam disso. A presença do nosso querido professor e Juiz Marcelo Cabral qualificou ainda mais esse encontro. O nosso empenho através da Cipave, do Conselho do Ensino Religioso, de levar a cultura da paz originou esse momento aqui. E foi outro momento importante, porque a Cipave entregou o kit sobre paz no trânsito, que vem também trazer pra esse momento uma importância enorme pra que a gente pudesse trabalhar, assim, sempre no objetivo de cultura de paz.” - disse Dora Mara Domingues

alunos e professores de mãos dadas. - Foto: Pablo Gimenes

Dóris Noronha palestrou logo após a conclusão do hino nacional. A representante da 5ª CRE falou sobre a situação do mundo e como é necessário buscar a paz. Propiciou aos alunos alguns assuntos para reflexão, propondo que deve-se procurar ter atitudes que busquem a paz.

“A Escola São Vicente de Paula realizou um evento com a comunidade escolar, abrangendo o corpo docente e todos os alunos da escola. E a CIPAVE teve uma participação direta, juntamente a CEJUSC e também o CONER, na construção de paz. Então como é que a gente pode buscar a paz? Na relação consigo mesmo, nas relações com as pessoas. Houve momentos de reflexões, bastante importantes, da responsabilidade do espaço da escola nessa construção, começando pela família, e nos sentimos bastante satisfeitos com o encerramento deste momento, mas que propõe uma nova ação a partir também da educação de paz no trânsito”, informou Dóris Noronha

Marcelo Malizia Cabral conversa com os estudantes. - Foto: Pablo Gimenes

O Juiz de Direito Marcelo Malizia Cabral, representando o CEJUSC, buscou promover a conversa com os estudantes através da interação, pedindo que respondessem algumas questões para que os alunos falassem o que compreendem sobre justiça. Marcelo Cabral utilizou de exemplos para que os jovens entendessem o significado do que chamou de “limites de convivência”, do qual salientou que as atitudes de cada um refletem no estado de paz do outro. Sendo assim, a grande mensagem por trás das falas do Juiz, é de que para viver em paz, dependemos de nós, das nossas ações, de respeitar o próximo, de cumprir nossos deveres sociais e pedir desculpas e reparar o mal que causamos quando erramos. Cabral ainda se pronunciou sobre a atividade realizada durante a manhã na escola:

“Eu avalio a atividade como muito produtiva porque é muito importante se propiciar que os jovens reflitam sobre o papel de cada um deles na construção da paz. Eu acredito que pra se ter mais paz no mundo é preciso que cada pessoa reveja sua conduta, que cada pessoa cumpra os seus deveres, que as pessoas não façam para os outros o que não gostariam que fizessem pra si mesmas e que quando as pessoas erram, que peçam e reparem o dano causado, isso é a base da pacificação social. E eu acho muito importante, muito útil, propiciar que os jovens daquela escola refletissem sobre isso. E eu acredito que com essas reflexões, cada aluno, cada estudante que participa dessas oficinas de reflexão podem se transformar em pessoas melhores, podem se transformar em agentes da paz. Eu acredito que a partir da educação, nós poderemos colaborar para que as pessoas se transformem, e as pessoas se transformando o mundo se transformará num lugar mais pacífico e melhor para se viver”

Ao final das palestras, as turmas realizaram apresentações de canto e leitura. Para o encerramento, professores, alunos e convidados juntaram as mãos em círculo enquanto cantavam e celebravam a manhã de atividades pela paz na escola, concluindo com o lançamento dos balões brancos que simbolizam a paz ao céu.

Momento em que todos jogam os balões ao céu como ato de encerramento das atividades. - Foto: Pablo Gimenes

Em Pelotas, a Campanha de Educação pela Paz pretende visitar uma escola por semana ao longo deste ano, promovendo o dialogo e o bom relacionamento entre os membros que constituem escolas.

CEJUSC E SAMSUNG FIRMAM PARCERIA

Durante a tarde da última terça-feira (16), o Juiz de Direito Marcelo Malizia Cabral, que também ocupa o cargo de Coordenador do CEJUSC, recebeu em seu gabinete no Foro da Comarca de Pelotas, o Gestor Regional da marca Samsung Ítalo Bronzatti, com a finalidade de dialogar e estabelecer uma parceria entre o CEJUSC e o novo sistema de atendimento a reclamações do consumidor da empresa, denominado Judiciário Hotline.

Representantes do CEJUSC em reunião com o Gestor Regional da Samsung. - Foto: Pablo Gimenes

A Samsung começa a disponibilizar um canal de atendimento nacional, qual considera um meio alternativo e inovador para que resulte na redução de demandas no poder judiciário. O sistema funciona através de uma ligação telefônica, com o propósito de resolver a reclamação do consumidor, a fim de evitar um processo judicial.

A empresa participa de projetos junto à Senacom e Tribunais de justiça, dos quais inclui-se o canal consumidor.gov.br, o Pacto para a Solução de Conflitos e da Mediação Digital do Conselho Nacional Justiça – CNJ.

A reunião promovida pela empresa foi encerrada com êxito, sendo firmada a parceria entre o CEJUSC Pelotas e Samsung, sendo assim, o sistema Judiciário Hotline já está disponível para aqueles que procurarem resolver alguma questão com a empresa. A proposta da marca em conjunto ao CEJUSC, é de que a possibilidade de solução, sempre que possível, será instantânea, observando que uma resposta será apresentada ao consumidor. Veja como funcionará o atendimento:

O CEJUSC fica localizado no Foro da Comarca de Pelotas, sala 411, com horário de atendimento das 9 h às 18 h.

PROJETO BONS VIZINHOS SERÁ AMPLIADO

Na tarde da última segunda-feira (15), ocorreu no Foro da Comarca de Pelotas uma reunião com finalidade de debater sobre a continuidade e ampliação do Projeto Bons Vizinhos. Estavam presentes na reunião o Juiz de Direito Marcelo Malizia Cabral, Coordenador do CEJUSC, Marília Reis Gonçalves, Gestora do CEJUSC, os facilitadores Francisco Carlos Paiva Ferreira e Wilma Costa de Souza, Ubirajara Leal, Secretário de Habitação de Pelotas e o servidor Dino Cesar de Almeida.

Presentes na reunião dialogam sobre temas referentes a ampliação do projeto "Bons Vizinhos"

A reunião foi provocada pela Secretaria de Habitação de Pelotas, que demonstrou interesse na continuação do projeto Bons Vizinhos, porém com algumas reformulações, tendo em vista que neste ano o projeto não terá recursos disponibilizados pela Caixa Econômica Federal e apoio do SENAC. Todavia, a Prefeitura dispõe de recursos para a continuação do projeto, que até o momento atendeu seis residenciais construídos pela habitação popular ‘minha Casa Minha vida’.

Na ocasião, os participantes debateram sobre as experiências e os resultados obtidos pelo projeto, do qual foram apontados erros e acertos sobre as atividades feitas até o momento, para que assim fossem traçadas estratégias a serem seguidas. Uma das possibilidades apontadas durante a reunião e que ficou estabelecida é a de que durante as próximas atividades do projeto, um representante da Secretaria estará sempre presente nos encontros, funcionando com uma espécie de ouvidor das demandas da comunidade.

Mediadores comunitários, moradores e construtora dialogam em circulo no projeto "Bons Vizinhos"

Foi definido em reunião, que o CEJUSC em parceria com a Secretaria de Habitação, organizará uma formatura com os moradores que participaram de no mínimo três (3) reuniões do projeto, para obterem a certificação de “Agentes da Paz”, a ser realizada no Salão nobre da Prefeitura de Pelotas, em data a ser definida.

Além do título de “Agente da Paz”, será convidado em cada condomínio o morador que mais se destacou positivamente nas reuniões, que auxiliou para o sucesso do projeto, para que realize um curso com a possibilidade de se tornar um facilitador da justiça restaurativa. Após a realização do curso, o morador que efetuar uma carga horaria de quatro (4) horas semanais, atuando como facilitador e promovendo círculos de dialogo no seu residencial durante seis (6) meses, receberá uma bolsa remunerada pela Prefeitura de Pelotas.

O projeto Bons Vizinhos cumpriu com os 30 círculos previstos em cada residencial construído pela habitação popular Minha Casa Minha vida, sendo o encerramento em janeiro deste ano no residencial Eldorado.

Com o auxílio de facilitadores e utilização da metodologia da justiça restaurativa, realizam-se círculos de construção da paz nas comunidades com o objetivo de desenvolver valores sociais de convivência como empatia, solidariedade, respeito ao próximo, evitando-se conflitos e construindo-se relacionamentos mais pacíficos entre os moradores desses condomínios.

IFSul busca alternativas com a justiça restaurativa

Na tarde da última terça-feira (08), O Juiz de Direito Marcelo Malizia Cabral compareceu a uma reunião no Instituto Federal Sul Rio-Grandense (IFSul), com finalidade de discutir sobre justiça restaurativa. Na ocasião estavam presentes os professores da área de Educação Física da instituição, e Carlos Corrêa, diretor do Câmpus Pelotas.

O Instituto convidou o Juiz Marcelo Cabral com o objetivo de dialogar sobre alternativas, com intuito de adaptar princípios da justiça restaurativa às regras referentes aos clássicos ‘jogos intercursos’promovidos há anos pela escola. O Diretor do instituto, Carlos Corrêa, deu início à reunião e passou a palavra para Marcelo Cabral, que foi ouvido atenciosamente por todos presentes, dos quais posteriormente puderam fazer questionamentos.

O Juiz de direito Marcelo Cabral é egresso da O Juiz de direito Marcelo Cabral é egresso da instituição, formou-se como técnico em química em 1988.

Os jogos intercursos têm como finalidade promover o trabalho em equipe, o esforço em conjunto pelos participantes, mas que no decorrer dos últimos anos culminou com o crescimento do sentimento de rivalidade entre os cursos, o que gerou a preocupação da escola para que se buscasse alternativas que previnam que os jogos tornem-se um evento que afete negativamente a boa relação entre os estudantes. Há a preocupação por parte da instituição para que sejam revistos itens nas regras já estabelecidas, para que sejam repensadas estratégias que atualmente visam a punição, em vez de educação.

Ao falar sobre a justiça restaurativa, o Juiz de Direito Cabral, fez um breve resumo de como a justiça restaurativa começou a fazer parte da realidade das escolas, salientou os bons resultados obtidos nas instituições que começaram a utilizar a técnica da justiça restaurativa, que tem origem indígena, onde os participantes sentam-se em círculo e passam entre si o ‘objeto da palavra’, qual dá o direito de fala à aquele que o possuir em mãos.

A justiça restaurativa é um contramovimento à justiça tradicional, pois não visa diretamente a punição, mas sim, a autorresponsabilidade daquele que comete alguma infração. Tem como premissa fazer com que o infrator compreenda que tomou uma atitude incorreta, a partir da educação e dialogo. É uma técnica de solução de conflitos que promove a escuta das vítimas e dos ofensores.

Professores do IFSul de Educação Física participaram da reunião e dialogaram visando resolver os problemas pertinentes aos jogos intercursos.

O IFSul estuda possibilidades que promovam o bom relacionamento entre os cursos durante os jogos. Atualmente o curso que atingir um determinado número de pontos por infrações acaba sendo impedido de participar dos jogos na edição seguinte, o que culmina no distanciamento deste com os demais. Durante a reunião, foi apresentada a possibilidade do curso realizar uma série de atividades para que seja reintegrada aos jogos.

A principal alternativa proposta por Marcelo Cabral foi de criar-se um comitê dos jogos, composto por representantes dos cursos, professores e demais participantes que compõem o evento. A possibilidade prevê que sejam discutidas as regras pertinentes aos jogos, para que sejam revistas e fortalecidas por todos. Uma regra que é constituída e legitimada por todos tem mais chance de ser respeitada.

ESTATÍSTICAS DO MÊS DE MARÇO/2019

Audiência de Conciliação Pré-Processual

Audiência de Conciliação Processual Cível

Audiência de Mediação Pré-Processual-Cível

Audiência de Mediação Pré-Processual-Familiar

Audiência de Mediação Processual-Cível

Audiência de Mediação Processual-Familiar

Audiência de Conciliação em Fase Pré-Processual (UCPEL)

Sessão de Mediação Cível em Fase Pré-Processual (UCPEL)

Sessão de Mediação Familiar em Fase Pré-Processual (UCPEL)

Audiência de Conciliação Processual Cível (Novo CPC)

Audiência de Conciliação Processual em Execução Fiscal

Reunião de Supervisão da Justiça Restaurativa

Na tarde do dia 2 deste mês (Abril), ocorreu no Foro da Comarca de Pelotas a segunda reunião do ano da Justiça Restaurativa. A reunião ocorreu entre as 14 h e 17 h de brasília, na sala 805. As reuniões ocorrem na primeira terça-feira de cada mês.

O evento é de supervisão da Justiça Restaurativa, do qual reúne facilitadores que buscam criar um dialogo entre os participantes ativos gerando troca de informações que visam melhorar e acrescentar às experiências dos facilitadores.

Supervisores dialogam sobre alternativas para resoluções de problemas e novas possibilidades nos círculos.

Os participantes se reúnem e afirmam o compromisso com a justiça restaurativa, traçando ideias que podem acrescentar às experiências dos colegas e buscando resolver questões problemáticas através do dialogo em grupo.

Cada facilitador tem sua vez de se pronunciar, sendo seu momento de fala toda vez que o objeto da palavra passar por suas mãos, tendo o espaço para se pronunciar e expressar sobre o que lhe for conveniente, sendo respeitado e ouvido por todos presentes.

Rosani Campos registra o final do círculo com todos os participantes.

O facilitador do círculo de dialogo proposto na ocasião foi Rosani da Costa Campos, da qual propôs questões de debate aos doze (12) presentes na reunião. A questão que gerou mais dialogo entre os participantes foi “O que fazem para melhorar nas suas comunidades?”. O dialogo levou os facilitadores a debaterem sobre estratégias de divulgação dos círculos, estudo e cursos que envolvem o tema, além de estratégias que geram melhores resultados. Também foi levantado a hipótese de realizar reuniões em locais públicos, como na Praça Coronel Pedro Osório.

A próxima reunião dos facilitadores da Justiça Restaurativa ocorrerá no dia 7 de Maio.

CEJUSC COMEMORA SUCESSO DO PROJETO BONS VIZINHOS

Ao final do mês de Março, o CEJUSC recebeu a visita de Gloria Ruth Candia, moradora do residencial Eldorado, que participou do projeto Bons Vizinhos.

O projeto cumpriu com os 30 círculos previstos em cada residencial construído pela habitação popular Minha Casa Minha vida, sendo o encerramento em janeiro deste ano no residencial de dona Gloria.

Na data, Eldorado recebeu a visita do juiz Marcelo Malizia Cabral, e dos facilitadores Francisco Paiva e Vilma Brito. Como proposto no projeto, foram realizados diálogos para evitar problemas entre os habitantes, como objetivo humanizar as relações. A visita da moradora do residencial Eldorado à sede da CEJUSC contou com o sentimento de dever cumprido.

Gloria Ruth relatou que após as conversas proporcionadas pelo projeto, a convivência entre os vizinhos melhorou expressivamente. Ao final do círculo, com o aprendizado obtido, os moradores se reuniram e decidiram convidar um grupo de jovens que causavam transtornos dentro do bairro, como furto e vandalismo, para uma conversa a fim de resolver estes problemas. “Convidamos eles para fazer um lanche na casa da Neiva, conversamos e explicamos como nos sentíamos com as coisas que ele estavam fazendo, como aprendemos nas reuniões do Bons Vizinhos”, relata dona Gloria.

Após a conversa, os transtornos deixaram de acontecer, os jovens agora participam da restauração das praças do residencial, auxiliando na plantação e manutenção com outros vizinhos.

Gloria Ruth Candia durante visita ao CEJUSC.      Foto: Pablo Gimenes

As reuniões seguirão acontecendo na casa de um dos participantes, com finalidade de manter o bom relacionamento dentro da comunidade. Os moradores agora desejam criar uma associação para o bairro, buscam recursos para a criação de uma sede para que o residencial siga melhorando para todos os habitantes.