terça-feira, 20 de setembro de 2011

Depoimento da Sra. Andrea Ramalho de Carvalho, advogada, formada em Direito pela Universidade Federal de Pelotas. Doutoranda em Responsabilidade Jurídica - uma visão multidisciplinar, na Universidade de León, Espanha. Tradutora Pública e Intérprete Comercial vinculada à JUCERGS, a respeito de sua participação na Central de Conciliação e Mediação da Comarca de Pelotas

        Integrei por três anos a equipe do Juizado Especial Cível, atuando como Conciliadora e Juíza Leiga, trabalho que não se confunde com a proposta da Central de Conciliação e Mediação, mas que já demonstrava naquele tempo a possibilidade de dar-se fim a um processo proporcionando-se um diálogo entre as partes, ou seja, já na primeira audiência: a de conciliação.
Andrea Ramalho de Carvalho
      A idéia da Central é essa, reunir autores e réus, a fim de que eles próprios, orientados por seus procuradores e por nós, conciliadoras, encontrem a melhor forma de resolver sua contenda, sem que o processo tenha que ser decidido pelo juiz. Economiza-se tempo, dinheiro e principalmente, o desgaste emocional inerente a qualquer litígio. Os credores saem com a garantia do cumprimento da obrigação: um título executivo judicial, e os devedores com a segurança e a tranqüilidade de que, cumprindo o acordado, não serão surpreendidos com uma restrição no seu crédito ou mesmo no seu patrimônio.
         É gratificante poder contribuir para a aproximação das partes, ajudar na retomada de um diálogo e terminar a audiência com a consolidação de um vínculo de confiança: um acordo com a chancela do Poder Judiciário.
       Frases como “muito obrigado, agora poderei dormir tranqüilo” são o que nos impulsionam e nos incentivam a continuar acreditando e investindo nesse novo viés da justiça.

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