Inicialmente, a proposta da Central de Conciliação, instalada há pouco mais de dois meses em Pelotas, é oferecer uma alternativa rápida de resolução de conflitos aos litigantes. Por meio de uma conversa franca, sem maiores formalidades jurídicas, o que se espera de uma audiência de conciliação, é que as partes falem e sejam ouvidas, a fim de chegar a um acordo capaz de extinguir o litígio.
Mariana Cominges Machado |
Também é objetivo precípuo da Conciliação, oferecer uma solução justa às partes, uma vez que são elas que constroem o desfecho da relação processual e, portanto, são as maiores interessadas na justeza do desenlace.
Com esses propósitos claros que norteiam a Central de Conciliação, o papel do Conciliador é facilitar o diálogo entre os presentes, para que cheguem ao bem comum. Ainda que a conciliação reste infrutífera, por vezes o sentimento de que os envolvidos fizeram o possível para encerrar a lide, basta.
E quando a conversa resulta num acordo, é nítida a sensação de alívio experimentada pelas partes e a de satisfação sentida pelo Conciliador, fruto da sua contribuição, ainda que pequena, para a criação dessa nova face da Justiça.
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