A iniciativa surgiu a partir da mediadora Cláudia Patrícia Leitzke. Durante o curso de mediação judicial, Leitzke e a colega Evelyn Froemming verificaram que alguns CEJUSCS tratam o superendividamento de forma diferenciada, por ser uma matéria mais complexa que outras conciliações e mediações, “temos uma afinidade com o direito do consumidor e questões sociais, em função da nossa trajetória na advocacia,” comenta.
A professora e advogada Karinne Emanoela Goettems, responsável pelo Serviço de Assistência Judiciária (SAJ) da UFPEL, destacou o trabalho da instituição com o PROCON, onde desenvolvem a questão do consumidor superendividado. As advogadas pensam em uma possibilidade de estruturação de um núcleo direcionado ao superendividamento que trabalha com a universidade em parceria com o judiciário.
Leitzke compartilha que entrou em contato com o Magistrado Marcelo Malizia Cabral, com o intuito de uniformizar essa atividade e facilitar os trabalhos dos mediadores e do acesso ao superendividado, onde o indivíduo possa ter um direcionamento específico com orientação psicológica e contábeis, em vista da situação econômica.
A ideia principal é fornecer um curso de formação para os conciliadores que tem interesse de trabalhar com o superendividamento, “precisamos da uniformização do superendividamento e aperfeiçoamento do nosso trabalho no CEJUSC, para receber melhor as demandas do superendividado.”
Nenhum comentário:
Postar um comentário